SEESPPrev cresce e vence desafios
O fundo de pensão
dos engenheiros instituído pelo sindicato – SEESPPrev –
continua crescendo com garantia do Ministério da Previdência
Social e gestão financeira do Banco do Brasil.
Segundo Flávio Oliveira Brízida,
diretor do SEESP, algumas barreiras legais que impediam avanço
maior começaram a ser derrubadas. “Hoje, existe uma coletânea
de normas de fundo de pensão elaboradas pelo Ministério
que foram flexibilizadas de modo a permitir desenvolver esse fundo com
mais agilidade”, afirma. Uma delas refere-se à portabilidade,
ou seja, a permissão de transferência dos recursos de um
fundo de investimentos para outro. Merecem ainda destaque outras, que
possibilitam a participação de empresas e a realização
de aportes extras – antes da alteração só era
permitido um por ano. As mudanças dessas e de uma série
de outras regras foram aprovadas há cerca de dois meses. Para vencer
os demais obstáculos, “já temos o compromisso do ministro
Amir Lando (Previdência) e do secretário da Previdência
Complementar, Adacir Reis, de eliminar os empecilhos restantes até
o final de 2004”, assegura Brízida. De acordo com ele, mensalmente,
os dirigentes do SEESP têm se reunido com representantes do Ministério,
que têm se mostrado sensíveis às questões colocadas
e dispostos a apresentar soluções e resolver esses entraves.
Ele ressaltou as vantagens às empresas que aderirem a esse fundo,
pois não pagarão encargos sociais sobre o dinheiro aportado
e ainda poderão abater do Imposto de Renda.
Ciclo de palestras –
Nessa segunda fase, o ponto
crucial é levar informações sobre o SEESPPrev a todas
as regiões do Estado. Os funcionários das 25 delegacias
sindicais do SEESP já estão treinados para atender à
demanda e estão sendo fechados acordos localizados em cada uma
das agências do Banco do Brasil nessas cidades. Além disso,
foi programado um ciclo de palestras, a exemplo das que ocorreram no ano
passado em Taubaté e Campinas, com um técnico do BB Previdência
e o gerente do BB envolvidos nesse projeto, para esmiuçar as alterações
na legislação. Já aconteceram nas cidades de Lins,
Presidente Prudente, Franca, Bauru e Marília. No mês de junho
ocorrerão em Jundiaí (dia 23), Jacareí (22) e Araraquara,
em data a ser definida. “Isso está dando retorno fantástico”,
comemora o diretor do SEESP.
Controle de capitais contra a
ditadura das finanças
Abrir caminho para uma
política econômica alternativa que promova o crescimento
do País é o principal objetivo da campanha pelo controle
do fluxo de capitais, lançada em 28 de maio durante evento que
reuniu cerca de 40 organizações na PUC-SP. Tal meta foi
apontada pelo jornalista Antonio Martins, um dos articuladores desse movimento,
em debate realizado na sede do SEESP no mesmo dia. Promovido por diversas
entidades, com o apoio desse sindicato, o evento indicou aos presentes
a necessidade de o Brasil instituir o controle do fluxo de capitais para
impedir que o dinheiro circule livremente, ou seja, entre e saia do seu
território sem quaisquer regras, enquanto a Nação
carece de reservas para investimentos básicos. Durante a campanha,
deverá ser demonstrado, segundo Martins, como o orçamento
da União privilegia o pagamento de juros e como tais acontecimentos
revelam “a submissão do Brasil à ditadura das finanças”.
Para o economista Luiz Gonzaga Belluzzo,
um dos debatedores, o controle do fluxo de capitais é crucial ao
funcionamento das economias periféricas hoje. Sem regras, “não
temos liberdade para fazer política monetária. O Brasil
se coloca como refém do mercado financeiro, o que impede o crescimento
do gasto público no País e mantém os investimentos
em níveis doentios.” A procuradora da República Valquiria
Quixadá detalhou ação civil pública que denuncia
como o Banco Central, durante a era FHC, passou por cima do Congresso
Nacional para anular a legislação brasileira sobre controle
de capitais, por intermédio de portarias e cartas circulares. O
deputado federal Sérgio Miranda (PCdoB/MG), que integra a CPI do
Banestado, propôs algumas medidas ao controle de remessas brasileiras,
como impor barreiras aos capitais de curto prazo. César Benjamin,
um dos coordenadores da Consulta Popular, foi enfático: “Podemos
e queremos nos autogovernar ou abrimos mão dessa prerrogativa?
O capital financeiro que regulará o Estado brasileiro ou o contrário?
Estamos decidindo, com essa campanha, se seremos uma Nação
ou um mercado.”
SEESP reúne-se com prefeito
de Cafelândia
Representando o presidente
do SEESP, Murilo Celso de Campos Pinheiro, o diretor dessa entidade, Flávio
José Albergaria de Oliveira Brízida, reuniu-se no dia 20
de maio com Luís Otávio de Carvalho, prefeito de Cafelândia,
cidade do Interior paulista situada a 20km de Lins. Na ocasião,
Brízida apresentou os projetos do Sindicato ao município,
que seriam desenvolvidos em parceria com a sua administração
para contribuir com a melhoria das condições de vida da
população. Entre eles o Promore (Programa de Moradia Econômica),
em funcionamento em cinco localidades e com resultados expressivos. Carvalho
demonstrou o interesse por esses trabalhos e deve agendar encontro com
o presidente da Delegacia Sindical do SEESP em Lins, Milson César
Pagliarini, para o desenvolvimento dos projetos.
II Ecovale em Taubaté
Entre
os dias 20 e 22 de outubro, essa cidade sediará o II Encontro de
Meio Ambiente do Vale do Paraíba, promovido pelo SEESP. O evento
acontecerá no Hotel Fazenda Mazzaropi e terá a participação
de especialistas, indústrias e empresas da região. Incluirá
palestras, exposições, mostra de trabalhos científicos
e oficinas de educação e conscientização ambiental
aos alunos de escolas públicas de Taubaté, com a apresentação
de peças teatrais e plantio de árvores. Estão programados
os seguintes painéis: “Reciclagem – Análise
do ciclo de vida”, “Áreas contaminadas e passivos ambientais”,
“Direito ambiental” e “Biotecnologia – Evolução,
riscos e benefícios”, nos quais haverá, além
das palestras, estudos de casos. O II Ecovale será lançado
oficialmente no dia 3 de setembro, quando serão abertas as inscrições.
Essas serão limitadas, portanto, programe-se desde já!
Sindicato expõe prioridades
dos engenheiros a presidente da CPTM
No
dia 28 de maio, Murilo Celso de Campos Pinheiro e Adelson Portela Martins,
respectivamente presidentes do SEESP e da Associação dos
Engenheiros da Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, reuniram-se com
o presidente da CPTM, Mário Bandeira, para tratar de assuntos de
interesse da categoria. No ensejo, eles foram informados de que, após
a última reestruturação organizacional, em situação
normal não deverá haver mais demissões de engenheiros.
E aproveitaram o espaço para entregar ao presidente da CPTM trabalho
sobre as prioridades desses profissionais, quanto à sua valorização,
Previdência Privada Complementar, Participação nos
Lucros e Resultados, bem como os planos de Cargos e Salários e
de Carreira.
Fechado acordo coletivo com a
Cetesb
Esse inclui, entre outros
itens: reajuste de 4,18%; garantia do nível de emprego em 95% até
30 de abril de 2006; adiantamento quinzenal de 35% do salário a
ser pago todo dia 15 de cada mês; hora extra com adicional de 50%
para as duas primeiras horas e de 100% para as demais; vale-alimentação
de R$ 70,00 para remuneração (salário + gratificação
de função + ATS + adicional de periculosidade) até
R$ 3.673,00 e subsídio de 80% a quem recebe acima desse total;
vale-refeição de R$ 11,20; e auxílio-creche de R$
176,00 por filho com menos de sete anos.
Diretor do SEESP coordena conferência
sobre segurança em Bauru
Com o objetivo de discutir
a reformulação da Lei Municipal 4.444 de Bauru, que torna
obrigatório o laudo técnico das condições
de estabilidade e segurança das edificações com mais
de três anos e mais de três andares, foi realizada uma conferência
nessa cidade, no dia 25 de maio. No evento, coordenado pelo vice-presidente
do SEESP, Celso Atienza, estabeleceu-se uma comissão para apresentar
à Câmara Municipal de Bauru, em 15 dias, proposta sobre a
questão.