Suspensa
paralisação no Metrô
Os engenheiros do Metrô decidiram, na assembléia
realizada em 31 de maio, suspender a paralisação que teria
início em 1º de junho. Permaneceram, entretanto, em estado
de greve.
A companhia ofereceu 7,94% de reajuste sobre os salários e benefícios.
Contudo, a categoria reivindica melhores propostas da empresa, com aumento
real a título de produtividade, considerando a redução
do quadro de pessoal e a conseqüente elevação da carga
de trabalho. Pleiteia ainda estabilidade, com manutenção
do nível de emprego em 100%, e a vigência do acordo coletivo
de dois anos, excetuando-se as cláusulas econômicas. Além
de piso salarial dos engenheiros e pagamento do adicional de periculosidade
sem apontamento.
Fiesp
assina convenção
No
dia 13 de maio, foi firmada a Convenção Coletiva de Trabalho
dos engenheiros das indústrias de São Paulo. Eles terão
6,61% de reajuste; piso salarial de R$ 2.025,00, para jornada de seis
horas diárias, e de R$ 3.037,00, para oito. Além de 12 dias
livres para reciclagem tecnológica, sem prejuízo salarial.
Seminário
sobre plano diretor em Bauru
Nos
dias 20 e 21 de maio, foi realizado o primeiro seminário de sensibilização
para execução do plano diretor participativo de Bauru e
região, na sede da Assenag (Associação dos Engenheiros,
Arquitetos e Agrônomos de Bauru). A atividade contou com a presença
do presidente dessa entidade, Marcos Wanderley Ferreira e de Laerte Mathias
de Oliveira, membro do Núcleo Executivo Pró-Estatuto das
Cidades/Plano Diretor, que também representou Murilo Celso de Campos
Pinheiro, presidente do SEESP e da Federação Nacional dos
Engenheiros. O evento foi promovido pelo Núcleo Executivo da 2ª
CEC (Conferência Estadual das Cidades), em conjunto com a Câmara
Especializada de Arquitetura do Crea-SP. Maiores informações
sobre a 2ª CEC no site http://www.emplasa.sp.gov.br/asp/login_conferencia.asp.
Deputados
abrem caminho à privatização da Cteep
No dia 18 de maio, 66 deputados estaduais aprovaram o
Projeto de Lei nº 02/2005, enviado ao Legislativo pelo governador
Geraldo Alckmin. A matéria permite a inclusão da Cteep (Companhia
de Transmissão de Energia Elétrica Paulista) no Programa
Estadual de Desestatização, criado pela Lei nº 9.361,
de 5 de julho de 1996. Considerada estratégica mesmo pelos defensores
da privatização, essa área havia sido mantida sob
controle estatal. A justificativa do Governo para alterar essa regra e
alienar as ações da transmissora é fazer caixa para
amortizar a dívida da Cesp (Companhia Energética de São
Paulo), em torno de R$ 11 bilhões.
Para o presidente do SEESP, Murilo Celso de Campos Pinheiro,
o argumento não se sustenta, já que o montante a ser aferido
com eventual venda da companhia, estimado por técnicos do setor
em R$ 800 milhões – o valor das ações que hoje
pertencem ao Governo do Estado –, não quitará sequer
as parcelas da dívida de 2005 da geradora, que somam R$ 2,8 bilhões.
“A Cesp continuará endividada e perderemos uma empresa de
transmissão, estratégica ao funcionamento do setor”,
afirma.
A privatização da Cteep, possível
a partir de agora, pode significar também a entrega à iniciativa
privada de um patrimônio avaliado em até R$ 16 bilhões
e de um negócio bastante rentável. No primeiro trimestre,
a transmissora registrou lucro líquido de R$ 83 milhões,
um crescimento de 20% em relação ao mesmo período
de 2004.
Abertas
inscrições para o III Ecovale
Estão abertas as inscrições para o III Encontro de
Meio Ambiente do Vale do Paraíba, promovido pela Delegacia Sindical
do SEESP em Taubaté. O evento acontecerá nessa cidade, de
20 a 22 de outubro próximo. Interessados devem preencher a ficha
de inscrição disponível no site www.ecovale.org.br/inscricao.php
e posteriormente pagar a taxa de R$ 30,00.