Canteiro

 

Campanhas salariais

Duke Energy garante data-base
No dia 19 de maio, ocorreu a primeira reunião de negociação com a Duke Energy, que garantiu a data-base de 1° de junho. Além disso, a empresa manifestou intenção de revisar as cláusulas econômicas do acordo atual, que tem validade até 31 de maio de 2006, e manter a cláusula de gerenciamento de pessoal, no que se refere à PLR (Participação nos Lucros e Resultados). O SEESP informou que a forma de distribuição desse item já está definida em Termo Aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho vigente e propôs sua prorrogação até 2008 (exceto das cláusulas econômicas). A segunda reunião estava prevista para 1º de junho.

 

Assembléia aprova greve na Sabesp
Reunidos em assembléia em 31 de maio, os engenheiros rejeitaram as propostas apresentadas pela empresa em reunião de conciliação no TRT e decidiram pela greve a partir de 1º de junho. Nova rodada de negociação, também seguida de assembléia, aconteceria no dia 2. A Sabesp propôs reajuste de 7,94% (IPC-Fipe), mas se recusou a manter o nível de emprego em 98% e a assinar a carta de compromisso com o pagamento da PLR, questões fundamentais para a categoria.

 

Suspensa paralisação no Metrô
Os engenheiros do Metrô decidiram, na assembléia realizada em 31 de maio, suspender a paralisação que teria início em 1º de junho. Permaneceram, entretanto, em estado de greve.
A companhia ofereceu 7,94% de reajuste sobre os salários e benefícios. Contudo, a categoria reivindica melhores propostas da empresa, com aumento real a título de produtividade, considerando a redução do quadro de pessoal e a conseqüente elevação da carga de trabalho. Pleiteia ainda estabilidade, com manutenção do nível de emprego em 100%, e a vigência do acordo coletivo de dois anos, excetuando-se as cláusulas econômicas. Além de piso salarial dos engenheiros e pagamento do adicional de periculosidade sem apontamento.

 

Fiesp assina convenção
No dia 13 de maio, foi firmada a Convenção Coletiva de Trabalho dos engenheiros das indústrias de São Paulo. Eles terão 6,61% de reajuste; piso salarial de R$ 2.025,00, para jornada de seis horas diárias, e de R$ 3.037,00, para oito. Além de 12 dias livres para reciclagem tecnológica, sem prejuízo salarial.

 

Seminário sobre plano diretor em Bauru
Nos dias 20 e 21 de maio, foi realizado o primeiro seminário de sensibilização para execução do plano diretor participativo de Bauru e região, na sede da Assenag (Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Bauru). A atividade contou com a presença do presidente dessa entidade, Marcos Wanderley Ferreira e de Laerte Mathias de Oliveira, membro do Núcleo Executivo Pró-Estatuto das Cidades/Plano Diretor, que também representou Murilo Celso de Campos Pinheiro, presidente do SEESP e da Federação Nacional dos Engenheiros. O evento foi promovido pelo Núcleo Executivo da 2ª CEC (Conferência Estadual das Cidades), em conjunto com a Câmara Especializada de Arquitetura do Crea-SP. Maiores informações sobre a 2ª CEC no site http://www.emplasa.sp.gov.br/asp/login_conferencia.asp.

 

Deputados abrem caminho à privatização da Cteep
No dia 18 de maio, 66 deputados estaduais aprovaram o Projeto de Lei nº 02/2005, enviado ao Legislativo pelo governador Geraldo Alckmin. A matéria permite a inclusão da Cteep (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista) no Programa Estadual de Desestatização, criado pela Lei nº 9.361, de 5 de julho de 1996. Considerada estratégica mesmo pelos defensores da privatização, essa área havia sido mantida sob controle estatal. A justificativa do Governo para alterar essa regra e alienar as ações da transmissora é fazer caixa para amortizar a dívida da Cesp (Companhia Energética de São Paulo), em torno de R$ 11 bilhões.

Para o presidente do SEESP, Murilo Celso de Campos Pinheiro, o argumento não se sustenta, já que o montante a ser aferido com eventual venda da companhia, estimado por técnicos do setor em R$ 800 milhões – o valor das ações que hoje pertencem ao Governo do Estado –, não quitará sequer as parcelas da dívida de 2005 da geradora, que somam R$ 2,8 bilhões. “A Cesp continuará endividada e perderemos uma empresa de transmissão, estratégica ao funcionamento do setor”, afirma.

A privatização da Cteep, possível a partir de agora, pode significar também a entrega à iniciativa privada de um patrimônio avaliado em até R$ 16 bilhões e de um negócio bastante rentável. No primeiro trimestre, a transmissora registrou lucro líquido de R$ 83 milhões, um crescimento de 20% em relação ao mesmo período de 2004.

 

Abertas inscrições para o III Ecovale
Estão abertas as inscrições para o III Encontro de Meio Ambiente do Vale do Paraíba, promovido pela Delegacia Sindical do SEESP em Taubaté. O evento acontecerá nessa cidade, de 20 a 22 de outubro próximo. Interessados devem preencher a ficha de inscrição disponível no site www.ecovale.org.br/inscricao.php e posteriormente pagar a taxa de R$ 30,00.

 

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