Editorial

Aliança pela mudança

Um passo histórico para os profissionais ligados ao Sistema Confea/Creas foi dado em 29 de outubro último, por ocasião do VI Cetic (Congresso Estadual Trabalho-Integração-Compromisso). Trata-se da aliança entre o SEESP e a Faeasp (Federação das Associações de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de São Paulo), visando a implementação de mudanças efetivas e decisivas no Crea-SP.

Para atingir tal objetivo, articulou-se uma composição para as eleições que se realizam em 9 de novembro entre os candidatos José Tadeu da Silva e Flávio Brízida. Juntos, respectivamente como presidente e vice-presidente do conselho regional, eles levarão a cabo o programa de trabalho referendado pela base das duas entidades, o que significa dizer pelos profissionais do Estado.

Saudada durante o congresso dos engenheiros como a “A Carta de São Paulo”, tal plataforma é agora o compromisso de unidade rumo a novo Crea-SP e a bandeira a ser defendida pelos seus futuros dirigentes. A saber:

“(...) O Crea-SP tem condições de ser um poderoso instrumento da valorização profissional e caixa de ressonância do desenvolvimentismo. Os profissionais que participam do VI Cetic deliberam, de forma unânime, pela construção da unidade rumo ao novo Crea-SP. Unem-se neste momento Faeasp (Federação das Associações de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de São Paulo), SEESP (Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo) e demais entidades associativas presentes no evento para manifestar seu apoio à candidatura do Eng. José Tadeu da Silva à Presidência do Crea-SP e aprovar um programa mínimo de trabalho, a seguir proposto:

  • Lutar por um modelo econômico desenvolvimentista;
  • lutar pela redução da carga tributária e redução de juros;
  • contribuir para o sucesso do exercício profissional;
  • fazer da fiscalização e combate do exercício ilegal da profissão instrumentos de defesa e ampliação do mercado de trabalho;
  • defender o mercado de trabalho dos profissionais brasileiros e a tecnologia nacional;
  • subsidiar programas de reciclagem tecnológica para os profissionais;
  • fortalecer a presença do conselho e dos profissionais junto à sociedade e lutar pela modernização da legislação profissional;
  • valorizar a engenharia de segurança do trabalho através da criação da Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho;
  • implantar tecnologias de informação que permitam total transparência administrativa e financeira para que o profissional possa acompanhar as receitas, despesas e ações do conselho pela Internet;
  • implementar a descentralização do conselho, criando “regiões administrativas”, com autonomia orçamentária e administrativa;
  • lutar pela contínua melhoria da qualidade de ensino;
  • fortalecer as atividades associativas e sindicais de profissionais.”

Resta agora a todos nós votar e depois contribuir para que esses anseios sejam atendidos o mais rapidamente possível.

 

Eng. Murilo Celso de Campos Pinheiro
Presidente

 

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