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Engenheiro XXI 70 anos de conhecimento |
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| A USP (Universidade de São Paulo) acaba de lançar pela sua editora, a Edusp, o livro “USP 70 anos – Imagens de uma História Vivida” para comemorar as sete décadas dedicadas pela instituição à propagação do conhecimento e à formação de gerações de pensadores nacionais. A empreitada foi conduzida pelo CHC (Centro Interunidade de História da Ciência), cujo diretor Shozo Motoyama assina a organização do trabalho que levou dois anos para ser concluído. São 704 páginas imperdíveis para aqueles que apreciam a atuação de uma das maiores universidades públicas do mundo. Nelas, o leitor conhecerá as unidades espalhadas pelo Estado, bem como todos os reitores, vice-reitores e diretores passados e atuais de cada uma delas, através de entrevistas e perfis profissionais e acadêmicos. Para se ter uma idéia da importância dessa entidade para o desenvolvimento da ciência e da pesquisa nacionais, entre os anos de 1988 e 2002 a USP foi responsável por 25,6% da produção científica brasileira e por 49,3% da estadual. Só em 2004, tinha 21.300 alunos em sua grade de pós-graduação ou 16,5% dos mestrandos e 27% dos doutorandos brasileiros estudando em suas diversas faculdades. Motoyama lembra que a USP tem, na verdade, 72 anos de história dedicados à formação do pensamento nacional, tendo sido fundada em 1934. Sobre a publicação, a atual reitora, Suely Vilela, diz que “impressiona tomar conhecimento do sacrifício exigido dos pioneiros que tornaram realidade o sonho da construção de uma universidade com as dimensões e o padrão de qualidade acadêmica que a USP hoje apresenta no País e na América Latina”. E conclui: “Tenho consciência da grande responsabilidade que me cabe de honrar a memória de todos os que antes de mim ergueram tal patrimônio.” O prefácio, assinado por Olavo Egydio Setúbal, diz que o livro “nos dá conta da fascinante trajetória de uma instituição que soube converter sua vigorosa produtividade científica em fonte de autoridade intelectual, valorizar o conhecimento como fonte de liberdade e manter viva a vontade de saber e fazer dela instrumento de resistência a toda forma de obscurantismo autoritário, naquela que é a maior instituição brasileira de ensino superior”.
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