Um livro organizado pelos professores Roseli Romero, Fernando Osório e Denis Wolf, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC-USP), em São Carlos, e pelo professor Edson Prestes, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, está entre os finalistas da edição deste ano do Prêmio Jabuti, considerado o mais importante do mercado editorial brasileiro. Robótica móvel é o título da obra, que está entre as dez finalistas na categoria Engenharias, Tecnologias e Informática.
Tornar-se um ponto de partida para quem deseja se aventurar pela robótica móvel ou aprimorar os conhecimentos já adquiridos é o objetivo da obra, que foi lançada pela editora LTC em outubro do ano passado. Escrito por autores que atuam nas principais universidades brasileiras, o livro é composto por 17 capítulos e apresenta um panorama sobre o estado da arte dessa área de pesquisa no Brasil e no exterior.
Foram necessários quatro anos para reunir o material de 35 autores de diferentes grupos de pesquisa existentes nas principais universidades brasileiras. “Queríamos divulgar o trabalho realizado por esses grupos. Por isso, abrimos uma chamada para o recebimento das propostas de capítulos e fizemos uma seleção a fim de manter um padrão de qualidade”, conta a professora Roseli Romero.
Em sua 57ª edição, o Prêmio Jabuti recebeu este ano 2.573 inscrições em suas 27 categorias. Agora, as obras finalistas de cada categoria estão passando por uma segunda fase de avaliação. Os três livros que receberem a maior pontuação dos jurados serão considerados vencedores em sua categoria, em primeiro, segundo e terceiro lugares. A cerimônia de entrega aos vencedores do Prêmio Jabuti 2015 será realizada dia 3 de dezembro no auditório Ibirapuera, em São Paulo.
Como nasceu a ideia
A professora Romero lembra que a ideia de criar a obra surgiu em 2011, durante um congresso da Sociedade Brasileira de Computação, quando foi ministrado um minicurso sobre robótica móvel. No final do evento, que teve um recorde de inscrições, os estudantes estavam ávidos por mais informações: queriam saber onde encontravam material para estudar sobre o assunto, como localizavam grupos de pesquisa, em que lugares podiam encontrar aqueles robôs de que os pesquisadores falavam.
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Imprensa SEESP
Fonte: Assessoria de Comunicação ICMC-USP