OPINIÃO | |
O momento nacional é propício para uma grande união e reunião das oposições de todos os matizes que possam se congregar, compondo outro grupo, liderado por algum alferes. A situação está atingindo níveis insuportáveis, pois agride aquilo que nos é mais caro: o orgulho de ser brasileiro. Estão vendendo nosso chão aos pedaços, de tal maneira que, a prosseguir essa situação, vamos perguntar em breve: Qual é a nossa Nação? Que País é este em que estamos vivendo? Que língua estamos falando? E que música é essa? Brasileiros, estamos perdendo a nossa identidade, a nossa cara. É necessário reagir, é preciso chamar o eng. Mário Covas às suas origens, e também Ciro Gomes, no Ceará, Olívio Dutra, no Rio Grande do Sul, Itamar, governador de Minas Gerais que já foi presidente da República, Ronaldo Lessa, em Alagoas, José Sarney, no Maranhão, convocar Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho, para se juntar aos novos inconfidentes, além de outros governadores, deputados, senadores, não esquecendo Roberto Requião, Eduardo Suplicy, Oscar Niemeyer, nosso arquiteto maior, Barbosa Lima Sobrinho, presidente da ABI, José Rainha, líder do MST, Leonel Brizola, Mendes Thame e tantos outros... E finalmente o principal, o povo, que deverá se juntar a nós, sem a menor dúvida. É fundamental articular esse grande grupo de oposições, que possa começar a pôr ordem em nossa vida. Essa união — dos novos inconfidentes — será possível se deixarmos de lado todos os preconceitos que ainda nos dominam. Não interessa se é rico ou pobre, advogado ou médico, deputado ou prefeito, encanador ou senador, o importante é entrar na discussão para salvar o Brasil e restabelecer os princípios da nossa identidade, da nossa cara, do nosso orgulho, da nossa soberania. Em razão desse caminho, chamo à luta, além dos aqui nomeados, todos indistintamente que, sem preconceitos, se disponham a marchar conosco nessa campanha. Muitos perguntam: Quem será o próximo prefeito, governador ou presidente? Que importância tem para o povo a resposta, se não sabemos ainda o que será de nós nos próximos anos. É preciso, é urgente que os jovens não percam as esperanças. Nossa juventude está se deteriorando nos bares, nas drogas, porque lhes falta fé no futuro. Precisamos pensar menos nas bolsas, nos mercados, no dinheiro e procurar um caminho que nos conduza ao bem-estar social. O governo não tem autoridade para evitar que a Nação seja feliz e independente. Nossa soberania está em xeque.
Carlos Marques Mendes André
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