CAMPANHA SALARIAL TEM SEIS NOVOS ACORDOS ASSINADOS |
Comgás Em 27 de julho foi assinado o acordo beneficiando os engenheiros, que aprovaram em assembléia a contraproposta da companhia. Eles tiveram reajuste salarial de 1%, incidente sobre o salário-base de 31 de maio de 1999; abono de 35% do salário-base em 1º de junho, assegurada a remuneração mínima de R$ 300,00. A título de participação nos resultados, será distribuído 10% do lucro líquido deste ano, até o limite de 95% da folha do salário-base e do adicional por tempo de serviço, referente ao mês de dezembro de 1999; 50% do valor será igual para todos os empregados e 50% proporcional aos salários. Cosipa O acordo entre a empresa e o SEESP foi assinado em 2 de julho. Garantiu-se aos engenheiros um salário-base de abono (pago em duas parcelas, uma em 23 de julho e outra em 24 de agosto) e 50% do 13º salário em julho. As cláusulas sociais do acordo anterior foram mantidas. CPFL Assinado em 28 de julho, o acordo coletivo garante aos engenheiros 1% de reajuste salarial e a concessão de um abono de 30% do salário-base, limitado a R$ 1.500,00, em duas parcelas: a primeira neste mês de agosto e a segunda em fevereiro de 2000. Além disso, em novembro próximo todos receberão R$ 200,00. A título de participação nos lucros e resultados, foi concedido um acréscimo de R$ 260,00 para todos os empregados, mantendo-se o valor médio de R$ 2.600,00 sendo 50% garantidos e 50% condicionados a cumprimento de metas que serão pagos em três parcelas. Dersa No dia 20 de julho último, foi assinado o acordo coletivo de trabalho 1999-2000 entre o SEESP e a companhia. Elektro e Cesp Os acordos coletivos com as empresas foram assinados nos dias 2 e 27 de julho, respectivamente. Ambos prevêem participação nos resultados. Na Cesp, será aferida pelos IEF (Indicadores Econômico-Financeiros) e ITQ (Indicadores Técnicos/Qualidade). A distribuição será 50% proporcional ao salário nominal e 50% igual para todos. Na Elektro, obedecerá o IEF, ITQ e mais despesas operacionais. A distribuição será 60% igual para o grupo e 40% proporcional aos vencimentos. Cetesb No fechamento desta edição, ainda não havia sido marcada data para o julgamento do Dissídio Coletivo de Trabalho instaurado pelo SEESP. Em audiência de conciliação em 20 de julho último, a empresa recusou a proposta do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) de 4% de reajuste salarial e a manutenção das cláusulas constantes do acordo anterior. Metrô Também aguardando o julgamento do dissídio instaurado no TRT contra a empresa, o Sindicato vem se reunindo com o gerente de Recursos Humanos do Metrô, com o presidente da companhia e com o secretário de Transportes Metropolitanos na busca de soluções para esse impasse e outras questões pertinentes à categoria. CDHU A audiência de instrução e conciliação estava marcada para 5 de agosto, no TRT. A intransigência da companhia levou o SEESP a instaurar Dissídio Coletivo. SABESP O processo referente ao Dissídio Coletivo instaurado pelo SEESP contra a empresa foi remetido para parecer do Ministério Público, devido à sua recusa em atender às propostas do TRT (4% de reajuste salarial e a manutenção das cláusulas do acordo vigente), feitas em audiência de conciliação no dia 20 último. Codesp foi garantida a data-base em 1º de junho. O processo de negociação continua em andamento. Bancos O SEESP instaurou Dissídio Coletivo de Trabalho e a audiência de instrução e conciliação acontecerá em 17 de agosto.
|