ENGENHEIROS APÓIAM ESDRAS NOS 65 ANOS DO SEESP  | 
  
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      presidente do SEESP, Paulo Tromboni de Souza Nascimento, lembrou que,
      embora o dia fosse de festa, o Sindicato seguia a sua tradição de luta e
      trabalho. “Também estamos aqui hoje para marcar o próximo passo. Temos
      mais uma vez eleições para o Sistema Confea/Creas e, infelizmente, não
      podemos comemorar o desempenho dos nossos conselhos. Uma verdadeira
      quadrilha se instalou no Confea e não temos conseguido que a fiscalização
      funcione aqui em São Paulo.” Nesse
      contexto, Tromboni ressaltou que o ponto crítico desse problema reside no
      conselho regional de cada estado, de extrema importância para o cotidiano
      dos profissionais. “Há 20 anos o SEESP se empenha em melhorar a atuação
      do Crea-SP. Somos obrigados a constatar que não alcançamos aquilo que
      desejávamos, aliás, estamos distantes disso. É por isso que para essa
      eleição oferecemos aos profissionais de São Paulo um dos nossos
      melhores quadros, que há vinte anos se dedica ao movimento sindical e
      associativo. Presidente do Sindicato na gestão 1992-95, Esdras Magalhães
      dos Santos Filho participou ativamente da interiorização do SEESP,
      esteve na linha de frente das conquistas das nossas negociações
      coletivas, colocou em ordem as finanças da entidade e deu um salto
      substancial nos recursos disponíveis à nossa luta, 
      iniciando ainda a construção da nossa sede atual, muito mais
      apropriada ao atendimento da categoria. Por isso, nas eleições de 10 de
      novembro, vamos marcar a mudança dessa história”, exortou.   Resgate
      do Crea-SP Apoiado
      por diversas outras entidades de profissionais além do SEESP, Esdras
      garantiu que a chapa montada é “o time da virada”. “A política
      deve ter um sentido de missão, da construção de uma sociedade digna, 
      o mesmo ocorrendo com as instituições, que sem isso perdem a
      sua finalidade, degenerando para uma ação entre amigos. É nisso
      que se transformou o Crea-SP, que não fiscaliza, não acompanha o
      dia-a-dia do profissional, não garante sua permanência e acesso ao
      mercado de trabalho, perdeu o bonde da história, está distante da
      vida dos profissionais e só atazana a vida de quem trabalha”,
      afirmou o candidato.  Para
      Esdras, as próximas eleições serão a oportunidade de transformar o
      Conselho “num grande instrumento de luta em defesa do profissional,
      resgatando as suas funções”. Contudo, lembrou ele, a batalha
      apresenta dificuldades devidas aos vícios do sistema, cujas regras
      eleitorais caminham no sentido oposto ao da democracia. Exemplo disso,
      segundo Esdras, é o fato de, para um Estado com 150 mil profissionais
      haver urnas instaladas apenas nas inspetorias do Crea-SP e em algumas
      associações e não nos locais de trabalho e de grande concentração de
      profissionais. “É uma eleição sem regras, uma eleição de ofício,
      coisa de quem tem medo do voto. Mas cabe a nós fazer o Crea funcionar,
      esforçando-nos por vencer os obstáculos e votar em 10 de novembro.”   Aliança
      para o Confea Com
      um programa de governo em harmonia com o proposto pelas entidades
      paulistas, a engenheira Fátima Có recebeu apoio do SEESP para disputar a
      presidência do Conselho Federal. Ela afirmou ter a convicção de ser a
      ausência, seja na vida do profissional ou nas questões sociais
      pertinentes à tecnologia,  o
      grande mal da instituição. “Como presidente do Crea-DF até setembro
      último, quando me licenciei para disputar esta eleição, pude perceber
      essa falha e acredito que podemos mudar essa realidade.”  Oriunda
      do movimento sindical, militando no Sindicato dos Engenheiros de Brasília
      desde 1978, e diretora da FNE (Federação Nacional dos Engenheiros), em
      1986 fez questão de se apresentar e firmar um pacto com a categoria em São
      Paulo. “O primeiro compromisso é que teremos um Confea com o Estado e não
      contra, como acontece hoje. Estou aqui para me comprometer com vocês a
      trabalhar com honestidade, seriedade e muito entusiasmo”, assegurou.     Esdras
      apresenta planos em Campinas O
      candidato à presidência do Crea-SP, Esdras Magalhães dos Santos Filho,
      participou em 30 de setembro último do debate “Atuação e
      responsabilidade do Crea no próximo milênio”, realizado no Diplomata
      Hotel, na cidade de Campinas. Além dele, tomaram parte na discussão o
      Engº Celso Rodrigues,  vice-presidente
      da Delegacia Sindical de Campinas, que coordenou os trabalhos da mesa; o
      professor doutor Paulo Graziano Magalhães, conselheiro do Crea-SP e
      professor da Faculdade de Engenharia Agrícola da Unicamp; Engº Paulo Sérgio
      Saran, presidente da Aeac (Associação dos Engenheiros e Arquitetos de
      Campinas), e a Arqª Débora Frazatto Verde, vice-presidente da Area
      (Associação Regional de Escritórios de Arquitetura).  O
      tema em pauta eram os atuais problemas do Conselho Regional de Engenharia,
      Arquitetura e Agronomia e as possíveis soluções, levando-se em conta as
      necessidades de cada modalidade e profissão abrangidas pela instituição.
      Assunto de grande importância para o profissional que anseia por avanços
      no Crea, o debate contou com relevante participação da platéia, que
      teve oportunidade de conhecer o programa de governo de Esdras. No
      mesmo dia, o candidato já havia cumprido extensa agenda na Cidade de
      Campinas. Em entrevista ao vivo à Rádio CBN/Cultura, ele expôs os
      atuais problemas causados pela falta de fiscalização, o que redunda em
      grande quantidade de obras realizadas de maneira inadequada, ou seja, sem
      projeto e sem a direção de um profissional habilitado. Esdras criticou
      ainda a ausência do Conselho nos temas importantes para a sociedade como,
      por exemplo, a globalização. Outro
      encontro importante foi a reunião com o reitor da Unicamp, Hermano
      Tavares, em que se tratou de possíveis parcerias entre a universidade e o
      Crea-SP, caso Esdras vença as eleições. Um dos objetos desses convênios
      seria o esforço pela requalificação profissional e educação
      continuada dos profissionais do setor tecnológico, por meio de cursos à
      distância. Outro tema abordado foi a possibilidade de convênios visando
      soluções técnicas para políticas públicas que combatam 
      problemas crônicos, como as enchentes. Assunto
      comum às preocupações da universidade e da campanha de Esdras, a ITV
      (Inspeção Técnica de Veículos), prevista no Código Nacional de Trânsito,
      também esteve em pauta no encontro com Hermano Tavares. 
      O reitor informou que a universidade está enviando especialistas
      ao Chile para conhecer o serviço naquele país e que gostaria de realizar
      ações integradas com o Crea, pertinentes ao assunto. Empenhado
      em aproximar o Crea-SP das instituições educacionais e de pesquisa,
      Esdras já havia se encontrado com o diretor da Esalq-USP, Antônio Roque
      Dechen, em 22 de julho, com quem discutiu as suas propostas para o
      Conselho Regional. Na mesma data, foi feita uma visita à Escola de
      Engenharia de Piracicaba.  |