ENGENHEIROS APÓIAM ESDRAS NOS 65 ANOS DO SEESP



Esdras Magalhães dos Santos Filho para a Presidência do Crea-SP, Fátima Có para o Confea, Pedro Baptistini e José Luís Gazotti para conselheiros federais representantes do Estado de São Paulo. Essa foi a chapa apresentada durante a comemoração dos 65 anos do SEESP, realizada em 1º de outubro último, no Esporte Clube Sírio, na Capital. Cerca de 1.500 convidados, entre associados à entidade e autoridades, saudaram as candidaturas, cujas propostas são de reformulação do Sistema Confea/Creas em benefício dos profissionais do setor tecnológico e da sociedade.

O presidente do SEESP, Paulo Tromboni de Souza Nascimento, lembrou que, embora o dia fosse de festa, o Sindicato seguia a sua tradição de luta e trabalho. “Também estamos aqui hoje para marcar o próximo passo. Temos mais uma vez eleições para o Sistema Confea/Creas e, infelizmente, não podemos comemorar o desempenho dos nossos conselhos. Uma verdadeira quadrilha se instalou no Confea e não temos conseguido que a fiscalização funcione aqui em São Paulo.”

Nesse contexto, Tromboni ressaltou que o ponto crítico desse problema reside no conselho regional de cada estado, de extrema importância para o cotidiano dos profissionais. “Há 20 anos o SEESP se empenha em melhorar a atuação do Crea-SP. Somos obrigados a constatar que não alcançamos aquilo que desejávamos, aliás, estamos distantes disso. É por isso que para essa eleição oferecemos aos profissionais de São Paulo um dos nossos melhores quadros, que há vinte anos se dedica ao movimento sindical e associativo. Presidente do Sindicato na gestão 1992-95, Esdras Magalhães dos Santos Filho participou ativamente da interiorização do SEESP, esteve na linha de frente das conquistas das nossas negociações coletivas, colocou em ordem as finanças da entidade e deu um salto substancial nos recursos disponíveis à nossa luta,  iniciando ainda a construção da nossa sede atual, muito mais apropriada ao atendimento da categoria. Por isso, nas eleições de 10 de novembro, vamos marcar a mudança dessa história”, exortou.

 

Resgate do Crea-SP

Apoiado por diversas outras entidades de profissionais além do SEESP, Esdras garantiu que a chapa montada é “o time da virada”. “A política deve ter um sentido de mis­são, da construção de uma sociedade dig­na,  o mesmo ocor­rendo com as insti­tuições, que sem isso perdem a sua finali­dade, de­gene­rando para uma ação entre amigos. É nisso que se trans­for­mou o Crea-SP, que não fiscaliza, não a­com­panha o dia-a-dia do profissional, não garante sua perma­nência e acesso ao mercado de traba­lho, perdeu o bonde da história, está distan­te da vida dos pro­fissionais e só atazana a vida de quem tra­balha”, afirmou o candidato.

Para Esdras, as próximas eleições se­rão a oportunidade de transformar o Con­selho “num grande instrumento de luta em defesa do pro­fissional, resga­tando as suas fun­ções”. Contudo, lem­brou ele, a bata­lha apre­senta dificul­dades devidas aos vícios do sistema, cujas regras eleito­rais caminham no sentido oposto ao da democracia. Exemplo disso, segundo Esdras, é o fato de, para um Estado com 150 mil profissionais haver urnas instaladas apenas nas inspetorias do Crea-SP e em algumas associações e não nos locais de trabalho e de grande concentração de profissionais. “É uma eleição sem regras, uma eleição de ofício, coisa de quem tem medo do voto. Mas cabe a nós fazer o Crea funcionar, esforçando-nos por vencer os obstáculos e votar em 10 de novembro.”

 

Aliança para o Confea

Com um programa de governo em harmonia com o proposto pelas entidades paulistas, a engenheira Fátima Có recebeu apoio do SEESP para disputar a presidência do Conselho Federal. Ela afirmou ter a convicção de ser a ausência, seja na vida do profissional ou nas questões sociais pertinentes à tecnologia,  o grande mal da instituição. “Como presidente do Crea-DF até setembro último, quando me licenciei para disputar esta eleição, pude perceber essa falha e acredito que podemos mudar essa realidade.”

Oriunda do movimento sindical, militan­do no Sindicato dos Engenheiros de Brasília desde 1978, e diretora da FNE (Federação Nacional dos Engenheiros), em 1986 fez questão de se apresentar e firmar um pacto com a categoria em São Paulo. “O primeiro compromisso é que teremos um Confea com o Estado e não contra, como acontece hoje. Estou aqui para me comprometer com vocês a trabalhar com honestidade, seriedade e muito entusiasmo”, assegurou.

 

 

Esdras apresenta planos em Campinas

O candidato à presidência do Crea-SP, Esdras Magalhães dos Santos Filho, participou em 30 de setembro último do debate “Atuação e responsabilidade do Crea no próximo milênio”, realizado no Diplomata Hotel, na cidade de Campinas. Além dele, tomaram parte na discussão o Engº Celso Rodrigues,  vice-presidente da Delegacia Sindical de Campinas, que coordenou os trabalhos da mesa; o professor doutor Paulo Graziano Magalhães, conselheiro do Crea-SP e professor da Faculdade de Engenharia Agrícola da Unicamp; Engº Paulo Sérgio Saran, presidente da Aeac (Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Campinas), e a Arqª Débora Frazatto Verde, vice-presidente da Area (Associação Regional de Escritórios de Arquitetura).

O tema em pauta eram os atuais problemas do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia e as possíveis soluções, levando-se em conta as necessidades de cada modalidade e profissão abrangidas pela instituição. Assunto de grande importância para o profissional que anseia por avanços no Crea, o debate contou com relevante participação da platéia, que teve oportunidade de conhecer o programa de governo de Esdras.

No mesmo dia, o candidato já havia cumprido extensa agenda na Cidade de Campinas. Em entrevista ao vivo à Rádio CBN/Cultura, ele expôs os atuais problemas causados pela falta de fiscalização, o que redunda em grande quantidade de obras realizadas de maneira inadequada, ou seja, sem projeto e sem a direção de um profissional habilitado. Esdras criticou ainda a ausência do Conselho nos temas importantes para a sociedade como, por exemplo, a globalização.

Outro encontro importante foi a reunião com o reitor da Unicamp, Hermano Tavares, em que se tratou de possíveis parcerias entre a universidade e o Crea-SP, caso Esdras vença as eleições. Um dos objetos desses convênios seria o esforço pela requalificação profissional e educação continuada dos profissionais do setor tecnológico, por meio de cursos à distância. Outro tema abordado foi a possibilidade de convênios visando soluções técnicas para políticas públicas que combatam  problemas crônicos, como as enchentes.

Assunto comum às preocupações da universidade e da campanha de Esdras, a ITV (Inspeção Técnica de Veículos), prevista no Código Nacional de Trânsito, também esteve em pauta no encontro com Hermano Tavares.  O reitor informou que a universidade está enviando especialistas ao Chile para conhecer o serviço naquele país e que gostaria de realizar ações integradas com o Crea, pertinentes ao assunto.

Empenhado em aproximar o Crea-SP das instituições educacionais e de pesquisa, Esdras já havia se encontrado com o diretor da Esalq-USP, Antônio Roque Dechen, em 22 de julho, com quem discutiu as suas propostas para o Conselho Regional. Na mesma data, foi feita uma visita à Escola de Engenharia de Piracicaba.

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