DIRIGENTES
SINDICAIS E PROFISSIONAIS DE RECURSOS |
"Campanha
Salarial 2000" foi o tema do seminário realizado em 18 de abril
último, com o objetivo de reunir dirigentes sindicais e profissionais de
recursos humanos de empresas com as quais o SEESP tem negociado. Foram
convidados todos aqueles em atividade nas companhias com que o SEESP
mantém acordo e compareceram Madalena Nitz, superintendente de Relações
Trabalhistas e Comunitárias da Cosipa (Companhia Siderúrgica Paulista),
Arlindo Casagrande Filho, gerente de Recursos Humanos da CPFL (Companhia
Paulista de Força e Luz), Alfredo Bottone, diretor de Recursos Humanos da
Elektro Eletricidade e Serviços, Carlos José Silveira Figueiredo,
gerente executivo de Área de Recursos Humanos da Bandeirante Energia, e
Wagner Luiz Pinto dos Reis, superintendente de Relações Trabalhistas e
Benefícios da Telefônica. Nas palavras do presidente do SEESP, Paulo
Tromboni de Souza Nascimento, o evento foi o marco do esforço dos
dirigentes para articular cada vez melhor o trabalho de negociação e
construção de relações com as organizações em que a categoria atua. Apostando no diálogo e na relação de confiança, Madalena lembrou que no acordo firmado entre Cosipa e SEESP, em 1999, há duas cláusulas específicas para engenheiros, o Banco de Horas e a reciclagem tecnológica. "Estamos firmando convênio com a universidade para desenvolver programas de treinamento e capacitação, preparando cursos de inglês na empresa e investindo em tecnologia, enviando engenheiros à Áustria e ao Japão, para onde irão cerca de 80 profissionais neste ano." Ela informou ainda que o Plano de Cargos e Salários está sendo aperfeiçoado e sua implantação é esperada para o segundo semestre. Casagrande, da CPFL, fez coro à colega e ressaltou a importância da constante negociação, lembrando as recentes conversas sobre a última parcela da PLR 1999, paga em 20 de abril último, e as metas da PLR 2000. Outro ponto levantado foi a necessidade de atualização profissional, tratada na empresa no âmbito das Comissões de Qualificação Profissional, que discute especificamente as demandas dos engenheiros. Bottone, da Elektro, foi mais um a dar ênfase à cláusula do acordo que prevê crescimento profissional. "Temos que investir pesado no desenvolvimento, isso vai nos tornar uma empresa mais competitiva e diferenciada em relação ao mercado de trabalho." Figueiredo, da Bandeirante, que não assina acordo formal com o SEESP, assegurou haver "uma negociação todos os dias na empresa com o corpo gerencial, composto basicamente por engenheiros". CAMPANHA SALARIAL EM ANDAMENTO CDHU — A data-base e os itens sociais e sindicais em vigor foram assegurados. Até o fechamento desta edição, não foi apresentada a contraproposta às reivindicações econômicas da pauta dos engenheiros. Cetesb — No dia 17 de abril, o TRT-SP julgou o dissídio coletivo de trabalho de 1999. Foi concedido 4% de reajuste salarial, extensivo aos benefícios, e a manutenção das cláusulas contidas no acordo coletivo anterior. A pauta de reivindicações 2000/2002 foi entregue no dia 29 de março. A companhia garantiu a data-base através de carta encaminhada ao SEESP no dia 3 de maio. Cosipa — A pauta foi entregue no dia 28 de março e tiveram início as reuniões de negociação. Codesp — No dia 25 de abril foi entregue a pauta de reivindicações à direção da companhia. CPTM — Em 17 de abril, durante reunião com o presidente da companhia, foi anunciado que em breve haverá uma solução para o ATS (Adicional por Tempo de Serviço). No dia 28, a empresa encaminhou contraproposta para o acordo coletivo 2000/2001, que está sendo analisada pelo SEESP para dar os encaminhamentos da campanha. Dersa — Visando assegurar a data-base, o SEESP ingressou em 28 de abril com protesto judicial junto ao TRT. Ferroban — Sem acordo nas audiências de conciliação no TST, o dissídio coletivo instaurado pela empresa vai a julgamento em data a ser definida pelo mesmo Tribunal. Além do que for concedido aos empregados representados pelo Sindicato da Sorocabana, estão sendo reivindicados 13,27% de reajuste, correspondente a 7,88% de reposição, mais 5% de aumento real, abono de assiduidade mensal de 5%, plantões administrativos, cesta básica, comunicação prévia em caso de deslocamento do empregado para fora da sede, desvio de função, estabilidade/abono-aposentadoria, salário normativo, jornada de trabalho, escalas de revezamento e turno ininterrupto de revezamento. Metrô — A data-base em 1º de maio foi garantida no dia 27 de abril, em reunião com a direção da empresa. As rodadas de negociação começaram em 5 de maio. Sabesp — Aguardando início das negociações. A pauta de reivindicações foi entregue em 5 de abril na empresa, que já garantiu a data-base em 1º de maio. Fiesp — Aconteceu em 4 de maio a segunda reunião de negociação. Sinaenco — Foram realizadas quatro rodadas de negociação com o sindicato patronal. É aguardada solução para o item da pauta sobre a ART, considerado de importância para os engenheiros do setor. Energéticas — Em 27 e 28 de abril, foram protocoladas as pautas de reivindicações nas empresas energéticas — CPFL, Comgás, Cesp, CTEEP, CGEET, CGEEP e Elektro —, que têm data-base em 1º de junho. Na Elektro, aconteceu reunião de negociação no dia 27 de abril, ocasião em que a data-base foi garantida. Telefônica — Fora de data-base, no dia 27 de abril foi discutida a realização dos cursos "Novas Tecnologias" e "Capacitação em Telecomunicações", para os engenheiros. |