AVANÇOS NAS CAMPANHAS SALARIAIS

PARANAPANEMA – Os engenheiros aprovaram a proposta da empresa nas assembléias ocorridas em junho último, nos dias 15 e 19, respectivamente em São Paulo e em Chavantes. Estão inclusos reajuste linear de 6%, incorporação de 17,28% referente ao acordo judicial de 1992, manutenção dos benefícios e PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de 100% da folha de 1999, sendo 25% antecipados em outubro/2000 e o restante pago em abril de 2001.

ELEKTRO – Aprovada nas assembléias da
categoria, realizadas na cidade de São Paulo em 30 de junho e em Rio Claro no dia 3 deste mês, a contraproposta da empresa prevê 4% a 6% de reajustes, aplicados em cascata sobre as diferentes faixas salariais, PLR correspondente a 1,2 da folha de pagamento e manutenção dos demais itens do acordo coletivo anterior.

CESP/CTEEP – Após ter sido declarada greve
da categoria para 4 de julho, as companhias manifestaram-se no sentido de apresentarem contraproposta econômica em reunião no dia 6 último, solicitando suspensão da greve ao SEESP. O pedido foi acatado em assembléia pelos engenheiros da Cesp/CTEEP. Contudo, as empresas não expuseram nada de concreto nesse encontro. Assim, o SEESP, em cumprimento ao deliberado em Assembléia Geral Extraordinária no dia 3 deste mês, comunicou a elas a deflagração de greve em 11 de julho, a partir da 0h.

TIETÊ – As negociações continuam em curso.

CPFL – Os engenheiros que trabalham na
CPFL aprovaram nas assembléias realizadas neste mês, nos dias 3 (Campinas, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto) e 4 (Bauru e Araraquara), a contraproposta da empresa. Entre os itens, destacam-se reajuste de 4% a 6% ou valores fixos, dependendo da faixa salarial, mais abono de 15% do salário, limitado a R$ 500,00 em outubro de 2000. E ainda PLR/2000 e PLR/2001 de 85% do total distribuídos equitativamente e 15% proporcionais ao salário base de cada empregado. Além disso, está inserido aumento nos benefícios de 5%. A proposta também prevê a adoção de uma política de emprego baseada inicialmente na implantação de PDI e PDV (Planos de Demissão Incentivada e Voluntária). Esgotado o prazo desses programas, o nível de emprego deverá ser mantido, podendo haver, pelos próximos dois anos, no máximo 5% de movimentação do pessoal.

CETESB – Engenheiros e demais trabalhadores da empresa aprovaram em assembléia efetuada no dia 7 de junho contraproposta da companhia de manter os benefícios do acordo anterior e negociar posteriormente o reajuste.

CDHU – Em audiência realizada no TRT
(Tribunal Regional do Trabalho), a empresa assegurou a manutenção de todos os benefícios do acordo anterior. As cláusulas econômicas e o dia de paralisação, 20 de junho, serão discutidos no mês de agosto.

SABESP – Em assembléia realizada em 16
de junho, a categoria deliberou pelo término da greve iniciada no dia 13 daquele mês. A decisão levou em conta a proposta da empresa de pagamento da PLR 2000 referente ao período de janeiro a dezembro deste ano em duas parcelas de 50% de uma folha, uma em 21 de junho último e a segunda em março/2001. A discussão do acordo 2000/2001 e o pagamento da PLR 1999 ficaram adiadas devido à intransigência da companhia. O TRT marcou o julgamento do dissídio coletivo 2000 para 30 de agosto, caso não haja acordo até essa data.

DERSA – Os engenheiros aprovaram em assembléia no dia 13 de junho a proposta da empresa de manutenção dos benefícios, prevendo posterior negociação dos reajustes.

SINAENCO – A Convenção Coletiva de
Trabalho foi assinada, abrangendo reajuste de 5,44% e piso salarial de R$1.425,55 com eliminação a partir de 1º de novembro próximo do subpiso do engenheiro trainèe aumentado nesse acordo para R$ 1.360,00. E ainda, quatro dias livres por ano, sem perda de vencimentos, para a reciclagem tecnológica.

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