BOLSA DE EMPREGOS AUMENTA 
CHANCE DE RECOLOCAÇÃO

Funcionando nas instalações do SEESP desde junho de 1998, a Bolsa de Empregos do Engenheiro é a contribuição do Sindicato para minimizar o problema do desemprego no setor. Segundo estimativa da Fundação Seade/Dieese (Sistema Estadual de Análise de Dados/Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos) relativa a março de 2001, no geral, somente na Região Metropolitana de São Paulo, mais de 1,5 milhão de pessoas estão desempregadas, o que corresponde a 17% da PEA (População Economicamente Ativa).

Embora não haja dados oficiais sobre a situação da categoria nesse contexto, 72% dos que procuram a Bolsa engrossam a estatística dos que encontram-se fora do mercado; os 28% restantes estão trabalhando, mas também almejam recolocação.

Implantado em convênio com o Sine (Sistema Nacional do Emprego) da Secretaria Estadual do Emprego e das Relações do Trabalho, tal serviço de intermediação de mão-de-obra oferece endereço certo e eficaz para quem é da área encurtar sua trajetória nessa busca. Por vezes, chegam a ser admitidos todos os encaminhados a determinadas vagas.

Às empresas, o serviço agiliza a contratação do profissional com o perfil desejado, pois somente são destinados a elas os currículos que atendem às exigências básicas. O nível de especificação é a principal delas. Ter menos de 40 anos, em oposição ao que muitos imaginam e até propagam, não é fundamental. Ao contrário, em Engenharia é dada importância à experiência. Tanto é que a maior solicitação para a Bolsa de Empregos é de profissionais entre 31 e 47 anos, sendo que a média de idade dos admitidos através dela é de 39 anos. Ponto positivo ainda a quem busca recolocação é que a maioria das companhias – 64% – divulga quanto pretende pagar: em média, a oferta é de R$ 2.400,00. Atendidos os requisitos principais, atualmente são enviados em torno de seis engenheiros por vaga.


OFERTA x PROCURA
A maioria dos cadastrados tem graduação em áreas tradicionais da Engenharia e nessas concentra-se a oferta pelas empresas. A campeã em vagas colocadas à disposição é a Mecânica (23%), seguida pela Elétrica (20,6%) e a Civil (18%). Grande parte das solicitantes enquadra-se no segmento de prestação de serviços – mais de 60%. É o caso de recém-cadastrada companhia espanhola, a qual pede o encaminhamento de engenheiros para atuação em consultoria voltada ao meio ambiente e à qualidade. A Bolsa visa incrementar sua disponibilidade não só nessas modalidades da Engenharia, incluindo a Química, como também em outras cujo mercado é mais restrito. Por exemplo, as de Alimentos, Florestal, Cartográfica e de Minas. E ainda nas que exigem especialização, como Segurança do Trabalho, e em ramificações de determinados cursos, como as de Telecomunicações, proveniente da Elétrica, e Mecatrônica, oriunda da Mecânica.

Os interessados em se candidatar a uma vaga devem entrar nessa página (www.seesp.org.br) e clicar no link "Apoio à Carreira". Lá, receberão a orientação necessária para remeterem seus currículos, os quais serão analisados para posterior envio às solicitantes. Caso não tenham acesso à Internet, a opção é dirigir-se pessoalmente ao local, na Rua Genebra, nº 17, 1º andar, Bela Vista, Capital/SP. As companhias que quiserem se cadastrar podem contatar a Bolsa de Empregos pelo telefone (11) 3113-2670. Não são cobradas taxas das empresas em busca de profissionais e nem desses.

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