NEGÓCIO DA CHINA |
Quero instituir um pedágio próximo da rua em que moro em São José dos Campos. Por lá passam milhares de veículos conduzindo alunos à universidade e a mais sete escolas de 1° e 2° graus. Proponho manter em bom estado a pavimentação do trecho. Sou tão cidadã quanto os proprietários da Nova Dutra e portanto tenho o direito de enriquecer-me como eles. Cobrarei só cinco centavos por quilômetro, mais barato do que cobra a Nova Dutra. Se o negócio não me proporcionar um enriquecimento rápido, apelarei para o princípio do equilíbrio econômico existente nos contratos de concessão das energéticas e aumentarei o preço do pedágio ou deixarei de fazer investimentos nas ruas, ou os dois, por quê não? Essa
idéia nasceu quando li a matéria na edição anterior que tratou do pedágio
em Jacareí, onde o sr. Leonardo Vianna teve a cara-de-pau de dizer que a
nova praça foi construída para reduzir a tarifa. Na verdade, a idéia da
Nova Dutra foi tarifar o grande fluxo de veículos que trafegam por um
pequeno trecho da Dutra, rumo a São Paulo ou Campinas. O pedágio
incomoda Jacareí, mas seus munícipes não vão ser onerados. Nós de São
José dos Campos é que estamos sendo mais uma vez extorquidos. Eng.
Célia Sapucahy |