UM
OUTRO MUNDO PODE SER CONSTRUÍDO |
Os engenheiros de São Paulo estarão representados pelo seu sindicato no Fórum Social Mundial 2002, que
acontece em Porto Alegre entre os dias 31 de janeiro e 5 de fevereiro. O
SEESP enviará uma delegação ao evento
e proporá a discussão de temas essenciais ao desenvolvimento e
bem-estar social. Além disso, parte
rumo a Porto Alegre com uma agenda fundamental aos trabalhadores: as
atividades referentes à Alca (Área de Livre Comércio das Américas), que
culminarão com a conclamação à realização dos plebiscitos em cada país
envolvido, e a articulação sindical para barrar as mudanças na CLT
(Consolidação das Leis do Trabalho), que aguardam votação no Senado. O Fórum, cujo objetivo é aglutinar as forças
progressistas de todo o mundo e oferecer alternativas à globalização
neoliberal, estará organizado em grandes conferências, seminários e
oficinas, que são as discussões encaminhadas pelas entidades
participantes. A exemplo da edição 2001, devem ser inúmeras também as
manifestações culturais e de protesto.
Veja a seguir o resumo do que será abordado pelo
SEESP. Os trabalhos completos serão editados e distribuídos durante o FSM
2002. Também estarão disponíveis em breve neste site. Globalização
e Contaminação Ambiental É preciso criar mecanismos contra essa agressão e o
encaminhamento de soluções às contaminações já registradas deve
contemplar tanto o conhecimento de suas características e dos impactos por
elas causados, quanto a criação e aplicação de instrumentos necessários
às formas e níveis de intervenção mais adequados, sempre com o objetivo
de minimizar os riscos à população e ao ambiente. Cidadania
e Saneamento Ambiental As grandes empresas francesas, inglesas, espanholas e
norte-americanas que atuam no setor estão ávidas por abocanhar um negócio
de bilhões de dólares no Brasil. Essas companhias já atuam na Argentina, Chile, Colômbia,
México, Porto Rico, Trinidad-Tobago, Malásia, Turquia, China, Tailândia,
Indonésia, Israel, Vietnã e também em alguns poucos países do Primeiro
Mundo: Reino Unido, França e Austrália. No Brasil, mais de 30 cidades —
a grande parte em São Paulo — já entregaram a atividade às mãos
de companhias privadas. Contra essa tendência e pela defesa do serviço público
de saneamento ambiental, foi formada uma frente nacional, composta por
diversas entidades. Novos
Rumos para o Setor Elétrico Uma política energética coerente, destinada a criar
condições para que o sistema elétrico retome seu rumo de indutor do
processo de desenvolvimento, do qual foi desviado por força da política
privatista, desnacionalizante e concentradora de renda, deve ser adotada
pelos governos comprometidos com o futuro de seu povo. Transporte
Urbano e Inclusão Social Privatização,
Flexibilização e Desemprego |