Engenharia florestal ajuda a preservar ambiente  | 
| 
     É o que
    garante Alessandro Santos Oliveira, segundo o qual muitas áreas que
    poderiam estar sendo degradadas são protegidas com a atuação de
    profissionais com tal formação, como é o seu caso. Engenheiro florestal
    graduado em 1997 pela Esalq/USP (Escola Superior de Agronomia “Luiz de
    Queiroz” da Universidade de São Paulo) e com pós em Administração
    Rural pela Universidade Federal de Lavras, Oliveira é sócio-diretor da
    Meta Ambiental, empresa de consultoria especializada nessa área. Antes,
    realizou estágios em empresas de papel e celulose, serrarias e em
    silvicultura. Após obter o diploma até montar seu próprio negócio,
    trabalhou em grandes companhias e entidades nesses diversos segmentos. Na
    JPG, como responsável pela conta da Rodovia dos Imigrantes, para a minimização
    de impactos ambientais, analisou áreas onde seria feita extensão de pista.
    “Hoje, há uma série de leis bastante rígidas que precisam ser
    atendidas. Para grandes obras, pede-se o EIA-Rima (Estudo de Impacto
    Ambiental e Relatório de Impacto do Meio Ambiente). Uma fazenda que será
    repartida precisa do laudo do engenheiro florestal ou agrônomo sobre o estágio
    da vegetação daquele lugar, a qualidade da água, se há rio, nascente, se
    está sendo preservado ou não. O mesmo ocorre em um empreendimento
    habitacional. Dependendo das características da mata local, não é
    permitido construir, a não ser obra de interesse público, que tem autorização
    especial”, afirma. Assim, de acordo com ele, buscar a orientação de
    profissional habilitado é fundamental inclusive a quem quer fazer um
    loteamento, para evitar contratempos. Na visão de Oliveira, dada
    a preocupação crescente com o meio ambiente, o mercado ao engenheiro
    florestal está em ascensão e é amplo. “Grandes empresas oferecem vagas
    para gerente ambiental. Há trabalho também junto a prefeituras, instituições
    e áreas do Governo, como Ibama (leia
    abaixo sobre concurso público), parques estaduais, reservas e fiscalização.
    E muitos atuam como autônomos.” Oportunidade
    no Ibama  |