Engenheiro
químico tem espaço em indústria farmacêutica |
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Gerenciar
a área de distribuição e recebimento numa indústria farmacêutica e química
multinacional americana é a função de Luiz Antônio Gomes Correia,
engenheiro químico graduado pela Faculdade Osvaldo Cruz em 1986 e
engenheiro de segurança do trabalho formado em 1997, na mesma escola. Em
sua atual rotina de trabalho, ele coordena cerca de 40 pessoas. Todas
envolvidas no trabalho de apoio às transportadoras contratadas para
entregar os produtos aos clientes espalhados pelo País, bem como no
recebimento de insumos, matérias-primas e embalagens. A formação em
engenharia de segurança também é útil em seu dia-a-dia, para garantir
que o trabalho no depósito da empresa, em que há sempre muitas
empilhadeiras movimentando cargas, transcorra sem problemas. Há
20 anos na empresa e único engenheiro quando ingressou no seu quadro de
pessoal, composto por farmacêuticos e químicos, Correia atuou em todos os
setores da produção farmacêutica, da fabricação à embalagem, além de
almoxarifado e expedição. Só na produção, atuou por mais de 14 anos,
aplicando conhecimento da engenharia em atividades como moagem, granulação
e preparação de lotes. Antes disso, foi analista químico de laboratório,
passou pelas áreas de controle e de garantia de qualidade, sempre ao lado
de farmacêuticos.
Enquanto
isso não acontece, afirma ele, os engenheiros químicos interessados em
atuar na indústria farmacêutica têm como alternativa entrar como
generalistas e depois optar pelas áreas de produção, fabricação ou
embalagem. Aos engenheiros civis, mecânicos e eletricistas, há espaço nas
áreas de manutenção ou de projetos. Correia
lembra ainda que, apesar da formação genérica, as empresas contratam
engenheiros por atribuírem a esses profissionais visão estratégica e
raciocínio matemático. |
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