| 
     
    Parques
    tecnológicos no Estado representam   | 
|
| 
     Os
    projetos de quatro megaincubadoras nos principais pólos tecnológicos do
    Estado de São Paulo sinalizam um mercado potencial a esses profissionais.
    “Representam oportunidade aos engenheiros se tornarem empreendedores, seja
    enquanto proprietários de companhias de base tecnológica, no
    desenvolvimento de produtos ou sistemas, ou prestadores de serviços, nas
    diversas modalidades”, afirma o professor Sylvio Goulart Rosa Junior.  Presidente
    da Fundação ParqTec (Parque de Alta Tecnologia de São Carlos), primeiro
    centro incubador instalado na América Latina em 1985, ligado às
    universidades estadual e federal na localidade – USP e UFSCar –, ele
    está agora à frente do projeto de lançamento do Science Park naquele
    município. “Será um condomínio horizontal com 56 módulos e uma escola
    de negócios de tecnologia, que estamos começando a construir em uma área
    de 164 mil metros quadrados.” Além
    desse parque tecnológico, está prevista a implantação de um em Campinas
    (próximo à Unicamp), em fase de estudo de viabilidade, e os outros dois em
    São José dos Campos (Univap – Universidade do Vale do Paraíba) e na
    capital paulista (Cietec/Ipen – Centro de Integração de Empresas
    Tecnológicas/Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares/USP). Ambos
    estão em obras e devem começar a funcionar no segundo semestre deste ano,
    ocupando uma área de 19 e 20 mil metros quadrados, respectivamente. Já
    o lançamento do Science Park 
    está programado para 2004, porém, segundo Goulart, a utilização
    do espaço deve ser gradual e estar completa até 2020. “Para preencher a
    área, nosso modelo é baseado primeiramente num megaprograma de estímulo
    ao empreendedorismo nas universidades. Em São Carlos, há duas escolas de
    engenharia de primeiríssimo nível, assim como o são a Poli em São Paulo,
    a Unicamp e a Univap. Estamos formando o que há de melhor no Brasil e é
    preciso criar um ambiente que favoreça essas pessoas a desenvolverem toda a
    sua competência e aspirações”, destaca. O
    apoio inicial, de infra-estrutura física e consultoria empresarial, seria
    fornecido, conforme o professor, pelas incubadoras e parques tecnológicos,
    abertos a boas iniciativas. “Apresentando um plano de negócios viável, o
    engenheiro insere-se num projeto em que conta com uma série de subsídios”,
    ressalta. Pode ficar incubado por um tempo médio de três anos e meio,
    período em que estará se fortalecendo para atuar no mercado sem esse
    auxílio. Além disso, tal profissional teria canais permanentes de
    transferência ou geração conjunta de tecnologia entre a empresa e a
    universidade. Desenvolvimento A
    esses profissionais, o professor estima que 70 a 80 oportunidades diretas de
    trabalho devam ser geradas anualmente somente por intermédio da
    megaincubadora em São Carlos. Esse volume, na sua opinião, tende a se
    repetir ou até mesmo se ampliar nas demais localidades. Com exceção do parque tecnológico em São José dos Campos, que está sendo construído com recursos próprios da Univap, os demais contarão com verbas estaduais e federais para dar continuidade ao empreendimento. Segundo a Assessoria de Comunicação do Ministério da Ciência e Tecnologia, a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) empenhou durante os meses de fevereiro, março e abril R$ 182 milhões para repasse à ciência, tecnologia e inovação no País. Desse montante, R$ 78 milhões já foram destinados a mais de 600 projetos aprovados e contratados, de cerca de 250 instituições de pesquisa nacionais. Os principais pólos tecnológicos do Estado de São Paulo aguardam a sua vez.  | 
|
| 
     
  | 
|