Canteiro

Mobilidade e integração dos transportes hidroviários
Acontecerá no dia 18 de maio, na sede do SEESP, o seminário “A mobilidade e a integração do sistema de transportes hidroviários no Estado de São Paulo”. Estão programados os painéis “O sistema hidroviário do Alto Tietê e a travessia Grajaú/Diadema”, que será apresentado por Laurindo Junqueira, assessor técnico da Presidência da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos); “Formas de financiamento para o sistema hidroviário: privado, público ou PPP (Parceria Público-Privada)”, por Giba Marson, deputado estadual e coordenador do projeto relativo à PPP na Assembléia Legislativa de São Paulo; “Navegabilidade dos Rios Tietê e Pinheiros e os possíveis ganhos urbanísticos e ambientais”, por Jorge Wilheim, secretário municipal de Planejamento Urbano; “O sistema hidroviário do Tietê”, por Oswaldo Rosseto, superintendente do Departamento Hidroviário da Secretaria de Transportes; e “Aspectos institucionais das hidrovias no Estado de São Paulo”, por Adriano Murgel Branco, diretor da AM Branco Consultores. Os mediadores serão o jornalista Heródoto Barbeiro e Marcos Camargo Campagnone, diretor-presidente da Emplasa (Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano S.A.). Participarão do evento outros secretários de Estado e do Município, além do Nacional de Transportes e da Mobilidade Urbana, José Carlos Xavier. Informações e inscrições pelo telefone (11) 3113-2640 ou
e-mail sindical@seesp.org.br. Vagas limitadas.

Ação preliminar – No dia 4 de maio, o Grupo de Transporte, Trânsito e Mobilidade Urbana do SEESP e autoridades navegariam pelo Rio Tietê, com o objetivo de fazer um reconhecimento preliminar da área.

 

Aprovada pauta de reivindicações às energéticas
Assembléias de engenheiros realizadas nos dias 22, 23 e 26 de abril, na Capital e no Interior, aprovaram as pautas de reivindicações para as empresas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica no Estado de São Paulo, visando as negociações da data-base de 1º de junho. Neste ano, na CTEEP todas as cláusulas do acordo coletivo de trabalho serão negociadas; na Cesp, Duke Energy, Elektro e AES-Tietê, apenas as econômicas, pois as sociais têm validade até maio de 2005. Nessas últimas empresas, pleiteiam-se reajuste salarial com base no ICV-Dieese integral no período de 1º de junho de 2003 a 31 de maio de 2004, bem como correção de todos os benefícios já concedidos pelas empresas com expressão econômica. Também 5% de produtividade; reajuste automático, sem limitação de faixa salarial toda vez que a inflação acumulada dos meses anteriores atingir 3%; salário normativo de R$ 2.500,00 e acréscimo de 100% para hora extra.

 

Engenheiros da SPTrans têm acordo
Esses profissionais aceitaram a proposta da companhia, após sucessivas rodadas de negociações. Eles terão reposição salarial de 12%, sendo 4% em abril, 4% em maio e 4% em setembro deste ano. Ficou ainda acertada a implantação do Plano de Cargos, Salários e Carreira 2004 em junho próximo, retroativo a janeiro, além de 6% de reajuste sobre os valores dos vales refeição e alimentação e dos benefícios sociais, a partir do mês de maio. A participação nos resultados será de R$ 1.908,00.

 

Cosipa reconhece data-base
Neste ano, todas as cláusulas do acordo coletivo de trabalho vigente serão discutidas. A empresa já garantiu a data-base de 1º de maio e marcou a primeira reunião para o dia 5. Além dos itens econômicos e sociais, os dirigentes lutarão para que a reciclagem tecnológica seja estendida a todos os profissionais.

 

Adeus ao mestre Landi
No dia 22 de abril, faleceu o professor Francisco Romeu Landi, diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), docente do Departamento de Engenharia de Construção Civil da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, da qual foi diretor de 1989 a 1993, e presidente do Fórum Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa. Desempenhou papel ímpar na Escola Politécnica da USP, onde se formou em Engenharia Mecânica-Elétrica em 1956, bem como junto às entidades nas quais atuou ao longo de anos. Recebeu diversas homenagens no Brasil e no exterior, entre elas o Prêmio Personalidade da Tecnologia, na categoria Pesquisa e Educação, concedido pelo SEESP em 1998. Partiu, mas estará sempre presente na engenharia nacional.

 

Posse do Conselho Nacional das Cidades
Aconteceu em 15 de abril, em Brasília, a posse dos membros do Conselho Nacional das Cidades. O diretor do SEESP, Laerte Conceição Mathias de Oliveira, está entre os seus integrantes, eleitos em outubro de 2003 durante a Conferência Nacional das Cidades, como representante da FNE (Federação Nacional dos Engenheiros). As primeiras reuniões ocorreram nos dias 15 e 16 de abril, na Escola Superior de Administração Pública no Distrito Federal. Na ocasião, foi discutido e aprovado o regimento interno e definidos os conselhos técnicos de “Planejamento Urbano”, “Habitação”, “Saneamento Ambiental” e “Transporte, Trânsito e Mobilidade Urbana”, do qual faz parte Oliveira. Segundo ele, esses traçarão as diretrizes da política nacional para tais segmentos. O Conselho das Cidades foi oficializado pelo presidente da República no dia 5 de abril, por meio do Decreto 5.031, e será presidido pelo ministro das Cidades, Olívio Dutra.

 

Ação visa energia mais barata
Em defesa dos usuários de energia elétrica, a ProTeste - Associação Brasileira de Defesa do Consumidor ajuizou ação civil pública, com pedido de liminar, contra a União e a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), para que sejam revistas as normas que estabelecem os critérios de enquadramento do consumidor na subclasse residencial de baixa renda. Para a entidade, “as normas atuais não podem ser aplicadas em âmbito nacional, por não apresentarem flexibilidade suficiente que garanta o cumprimento do princípio constitucional da igualdade”. Por isso, solicita que a tarifa subsidiada alcance faixa mais ampla da população classificada como baixa renda e não se limite à que vive abaixo da linha da pobreza. Cinco milhões de consumidores no País já perderam os descontos a que têm direito em sua contas de energia elétrica. Do total de 17 milhões de unidades que poderiam ter acesso ao benefício, cerca de 12 milhões estão na faixa de consumo entre zero e 80 kWh/mês, considerada automaticamente como baixa renda. A ação solicita o fim da exigência de ligação monofásica aos consumidores da Região Metropolitana de São Paulo – a maioria delas é bifásica –, pleiteia a nulidade da Resolução 694/2003 da Aneel e a retirada dos cadastros de proteção ao crédito dos nomes dos consumidores que passaram a ser inadimplentes após a perda do benefício, bem como a devolução da diferença paga pelos usuários referente aos valores da tarifa com e sem os descontos, compensando-os em contas futuras.

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