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28/06/2018

Jovens engenheiros veem de perto as operações do Metrô de SP


Deborah Moreira

Comunicação SEESP

Dezesseis estudantes e recém-formados, de cursos de graduação em Engenharia, participaram na manhã desta quinta-feira (28/6) da visita técnica ao Centro de Controle Operacional (CCO) do Metrô de São Paulo, na região do Paraíso, Zona Sul da capital paulista. A atividade, promovida pelo Núcleo Jovem Engenheiro do SEESP proporcionou oportunidade de ver de perto como funcionam as operações padrões, em horário de pico, por exemplo, e especiais, como na época da Copa de 2014, de um dos sistemas de transporte mais eficientes do mundo que transporta 4 milhões de usuários, ao dia, o que representa um terço da população do município.

 

 

 Foto: Beatriz Arruda/Comunicação SEESPvisita tecnica metro internaVisita técnica ao metrô na manhã de quinta (28/6).



Durante a atividade, os visitantes puderam observar a atuação de parte da equipe do local, formada por 120 pessoas, que se revezam em turnos variados para manter o CCO funcionando 24 horas. O monitoramento integral no CCO é das linhas 1, 2 e 3, além do Pátio Jabaquara. As demais linhas e pátios possuem outros centros de controle. A enorme sala é repleta de monitores de vídeo que transmitem imagens das câmeras nas estações, em tempo real. Também há telas que mostram o funcionamento dos trens e respectivos intervalos dos sistemas sobre trilhos. Em meio a isso, botões e computadores dispostos em mesas enfileiradas. Juntamente com o sistema de controle também está o sistema de segurança, tido como um dos mais eficientes em sistema de transporte do mundo.

Antes de chegar à parte prática da visita, os estudantes assistiram a um rápido vídeo institucional seguido de uma palestra concedida por Vagner Rodrigues, chefe do CCO. Ele explicou, entre outras coisas, o funcionamento do Controle de Trem Baseado em Comunicação (CBTC, na sigla em inglês), em funcionamento na linha 2. “Hoje, a linha 2 já tem o novo sistema de sinalização. que aproxima ainda mais os trens, diminuindo os intervalos. Antes, existia um espaço entre os trens equivalente ao tamanho do trem. Um trem mantinha a distancia do outro de 130 metros. Com o CBTC você pode manter um intervalo menor, de 30 metros”, explicou.

O CBTC é um sistema de comunicação via rádio que torna possível mais aceleração e frenagens maiores. "Hoje, devemos ter o menor intervalo de trens no sistema CBTC do mundo" continuou Rodrigues, que está há 30 anos no Metrô.

O diretor do SEESP Emiliano Stanislau Affonso Neto, engenheiro do Metrô há 35 anos, acompanhou a visita e completou:“Para melhorar o sistema que nós tínhamos e que ainda funciona nas demais linhas, o ATO, que já era um dos sistemas de controle de trens com menor intervalo do mundo, contratou-se o CBTC. Só que o intervalo acabou ficando maior do que o ATO. Então, os nossos técnicos contribuíram com o fabricante para melhorar o sistema e diminuir os intervalos para poder atender a demanda de passageiros”. 

Ao final, Jessica Trindade, do Núcleo Jovem Engenheiro, também presente, agradeceu a visita em nome do Núcleo e do SEESP, lembrando que foi uma atividade bastante concorrida e que rapidamente as vagas disponíveis foram preenchidas. A próxima será à Fábrica da Toyota, em São Bernardo, no Grande ABC.




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