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EDITORIAL
O peso da moeda
OPINIÃO
Sindicato forte, delegacias fortes
REPORTAGENS
Profissional
migra da engenharia à educação
Com formação em humanas e exatas, o diretor técnico
da Fundação Victor Civita e editor executivo da revista “Nova
Escola”, Geraldo Suzigan, garante que suas múltiplas aptidões estão
presentes em seu dia-a-dia.
Sindicato
oferece vagas a engenheiros pela Internet
Para participar de seleção, basta acessar a Bolsa e Balcão de Empregos
do SEESP. Existente desde 1998, o serviço é resultado de uma parceria
com o Sistema Nacional de Emprego e tem crescido continuamente.
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Reforma
do setor elétrico: acertos, indefinições e distorções
A
Câmara de Gestão da Crise de Energia anunciou em 9 de janeiro um total de 18
medidas para a revitalização do setor elétrico. Porém, várias delas carecem
de detalhamento, o que deve ser feito até dia 25. Parte ficou de ser implantada
imediatamente e as demais serão submetidas a consulta pública. Entre as
primeiras, está a referente à extinção do MAE (Mercado Atacadista de
Energia), na verdade apenas substituindo-o pelo MBE (Mercado Brasileiro de
Energia), pois mantém o caráter especulativo do modelo; e a que diferencia a
chamada energia velha (de usinas antigas, cujos custos de depreciação e
amortização já foram pagos pelos consumidores) da proveniente de novos
empreendimentos. Essa medida é discriminatória em relação às estatais, e
acaba por privilegiar geradoras que foram privatizadas, como Cesp Paranapanema,
Cesp Tietê e Gerasul, e se tornaram produtores independentes. Assim, usinas
hidrelétricas construídas há mais de 30 anos, como Bariri (agora pertencente
à Cesp Tietê), terão sua energia produzida considerada como “nova”,
podendo seu preço de venda ser negociado pelos valores de mercado, enquanto o
inverso ocorrerá, por exemplo, com a de Porto Primavera, parcialmente concluída
e ainda em construção (pertencente à estatal Cesp Paraná). Nesse caso, o preço
de venda de energia será fixado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica),
possivelmente em menos da metade dos cobrados pelas privatizadas.
De
todas as medidas anunciadas, a mais extravagante é a que cria o chamado
“seguro de energia”. O Governo gastará pelo menos R$ 4 bilhões para manter
geradores térmicos em espera para entrar em operação somente em situações de emergência, de
modo a evitar racionamentos. Em lugar de aumentar a oferta, o que provocaria a
redução do preço de energia, e atendendo à pressão dos grupos empresariais
investidores, cria mais um pesado ônus ao consumidor de energia.
Para
o Sindicato dos Engenheiros, suspender o processo de privatização das
geradoras, reestruturar o Ministério de Minas e Energia e impedir a explosão
tarifária a partir de 2003 foram as principais decisões acertadas do Governo,
que evitarão o caos no setor elétrico em futuro próximo. Contudo, se por um
lado, ele está reconhecendo e procurando corrigir diversas falhas do atual
modelo, por outro, insiste em continuar a implantá-lo, mesmo com a concepção
totalmente equivocada de energia não como “serviço público essencial”,
mas como “mercadoria”.
Programa
Engenheiro Empreendedor
Continuam
a ser realizadas no SEESP palestras e cursos em convênio com o Sebrae-SP, como
parte do Programa Engenheiro Empreendedor. E a partir de março, terão início
as aulas de inglês e espanhol no Sindicato para a primeira turma, de 90
minutos, duas vezes por semana após o expediente, ou de três horas aos sábados.
Para associados, a mensalidade é de R$ 45,00, e a não-filiados, R$ 65,00.
Inscrições e agendamento de entrevistas de avaliação, bem como informações
sobre outros cursos e palestras pelo telefone (11) 3113-2640.
Negociação
com a Ferroban
A empresa
ainda não entregou sua contraproposta integral às reivindicações dos
trabalhadores. A quarta rodada de negociações aconteceu em 14 de janeiro,
quando a Ferroban pediu aos sindicatos o adiamento da próxima reunião para dia
21 (estava marcada para 16). Há indícios de mudanças no quadro de acionistas
da companhia.
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EXPEDIENTE
– JORNAL
DO ENGENHEIRO
Publicação quinzenal do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São
Paulo
Diretora
Responsável: Maria Célia Ribeiro Sapucahy; Conselho
Editorial:
Murilo Celso de Campos
Pinheiro, Carlos Alberto Guimarães Garcez, Celso Atienza, Henrique
Monteiro Alves, João Carlos Gonçalves Bibbo, João Paulo Dutra, Paulo
Tromboni de Souza Nascimento, Antonio Roberto Martins, Laerte Conceição
Mathias de Oliveira, Sérgio Fernando Santos Gazire, Esdras Magalhães dos
Santos Filho, Flávio José A. de Oliveira Brízida, Nercy Donini Bonato,
Carlos Augusto Ramos Kirchner, Cid
Barbosa Lima Jr., Marcos
Wanderley Ferreira, Rubens
Lansac Patrão Filho, Newton Guenaga Filho,
João Guilherme Vargas
Neto e Ercio Ignacio Colaboração:
Delegacias Sindicais. Edição:
Rita Casaro. Fotos: Beatriz
Arruda. Repórteres: Rita
Casaro, Soraya
Misleh,
Lourdes Silva e Kléber Gutierrez.
Projeto Gráfico: Maringoni.
Diagramadores: Eliel Almeida e Francisco Fábio de Souza.
Revisora:
Soraya
Misleh. Sede: Rua
Genebra, 25 – Bela Vista – São Paulo – SP – CEP 01316-901 –
Telefone: (11) 3113-2650 Fax: (11) 3106-8829. E-mail: imprensa@seesp.org.br.
Página: www.seesp.org.br. Artigos
assinados são de responsabilidade dos autores, não refletindo a
opinião do
SEESP.
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