Grupo
debate no SEESP solução para cargas que chegam à Capital
No dia 20 de novembro, o Grupo de Transporte e Trânsito
do SEESP, coordenado pelo diretor da entidade, Laerte Mathias, realizou sua
primeira reunião para tratar da intermodalidade ferrovia-rodovia no transporte
de cargas. Estiveram presentes representantes do SEESP, da RFFSA, da Emplasa, da
Secretaria de Economia e Planejamento do Estado, da CET e do Sindicato e Federação
das Empresas de Transportes de Cargas.
Concluiu-se pela necessidade de se instituir um plano
diretor ao transporte de cargas. Murilo Celso de Campos Pinheiro, presidente do
SEESP, atestou a intenção da entidade de ampliar o espaço ao debate sobre a
questão. O diretor do Sindicato, Marcos Wanderley Ferreira, lembrou que o
objetivo é reduzir a entrada de caminhões em São Paulo. Nesse sentido,
considerou-se fundamental a instalação de postos de distribuição de
mercadorias junto ao Rodoanel. Quanto à intermodalidade, a idéia, segundo
Ferreira, é otimizar a rede existente e viabilizar as linhas da CPTM para o
transporte de cargas no período noturno. O gerente de planejamento da CET,
Ronaldo Tonobohn, atentou para o fato de essa companhia se recusar a dividir
seus trilhos.
Diariamente, conforme ele, circulam em São Paulo 550
mil veículos de carga. Tonobohn sugeriu: “São Paulo movimenta 300 mil m3/mês de
concreto. Por que não usar a ferrovia para transportar insumos da construção
civil?” Esse e outros assuntos seriam discutidos na próxima reunião, marcada
para 4 de dezembro, quando integrariam o grupo outras entidades.
Violência
vitima funcionário do SEESP
O Sindicato lamenta a morte de seu office-boy
Rodrigo da Silva Cardoso, mais uma vítima da escalada da violência na Grande São
Paulo. Ele faleceu no dia 10 de novembro último, aos 19 anos. Fica a indignação
e consternação pela perda, mais do que isso, a sensação de que é preciso
mudar essa realidade desigual, que permite a uma minoria seleta segurança
particular, enquanto a maioria da população é privada até do seu direito de
ir e vir com tranqüilidade.
TCU
continua a controlar finanças dos conselhos profissionais
O STF (Supremo Tribunal Federal) declarou, durante
julgamento de ação em 8 de novembro, a inconstitucionalidade do artigo 58 da
Lei 9.649/98, que determinava a alteração da natureza jurídica dos conselhos
de fiscalização de profissões regulamentadas. Assim, entidades como o Confea
passariam a ser pessoas jurídicas de direito privado, contrariando a Carta
Magna. Isso porque, segundo o relator do processo, ministro Sydney Sanches, a
Constituição prevê que os conselhos realizam atividades típicas de Estado,
incluindo poder de polícia. E tais atribuições não podem ser delegadas a
entidades de direito privado.
Com a decisão, o controle financeiro dos conselhos
profissionais continua a ser feito pelo TCU (Tribunal de Contas da União),
conforme determina o artigo 70, parágrafo único da Constituição. De acordo
com o preceito, a prestação de contas a esse órgão é obrigatória a todas
as entidades de direito público.
Má-fé
ou ignorância, eis a questão
Profissional conceituado, autor de diversas obras, o
jornalista e ilustrador Gilberto Maringoni, que presta serviços ao Jornal do
Engenheiro, vem sendo alvo de ataques descabidos por parte da imprensa de
Campinas. Contratado pela Prefeitura local para organizar evento em comemoração
aos 85 anos da Revolução Russa, realizado em novembro, ele é acusado de ter
recebido R$ 30 mil para montar a produção da mostra, sem licitação – o que
a lei permite quando se trata de profissional consagrado pela crítica
especializada ou opinião pública.
Maringoni se defende: “Esse montante representa o
custo de toda a parte que coordenei, mais ampliação dos painéis, direitos de
imagens e impostos. Receberei, líquidos, cerca de R$ 7 mil por três meses de
trabalho. Acusam-me de ser assessor do Luciano Zica, deputado federal do PT.
Isso não tem nada a ver com a organização do evento. Eles abstraem o fato de
que possuo currículo e trabalhos publicados que atestam minha competência para
realizar essa iniciativa.” Além disso, a própria homenagem ao acontecimento
– sem dúvida, um marco na história do século XX – é questionada, o que,
no mínimo, demonstra falta de conhecimento.
Aprovadas
pautas de reivindicações
Os engenheiros que trabalham na Ferroban (Ferrovias
Bandeirantes S/A) e na Rede Ferroviária Federal – Malha Paulista aprovaram em
assembléias ocorridas no Estado de São Paulo, na primeira quinzena de
novembro, as pautas de reivindicações da categoria para a campanha salarial
2003. Nas duas empresas, a data-base é em 1º de janeiro.
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EXPEDIENTE
– JORNAL
DO ENGENHEIRO
Publicação quinzenal do Sindicato dos Engenheiros no Estado de
São Paulo
Diretora Responsável: Maria Célia
Ribeiro Sapucahy; Conselho Editorial:
Murilo Celso de Campos
Pinheiro, Carlos Alberto Guimarães Garcez, Celso Atienza, Henrique Monteiro
Alves, João Carlos Gonçalves Bibbo, João Paulo Dutra, Paulo Tromboni de
Souza Nascimento, Antonio Roberto Martins, Laerte Conceição Mathias de
Oliveira, Sérgio Fernando Santos Gazire, Esdras Magalhães dos Santos
Filho, Flávio José A. de Oliveira Brízida, Nercy Donini Bonato, Carlos
Augusto Ramos Kirchner, Cid Barbosa
Lima Jr., Marcos Wanderley
Ferreira, Rubens Lansac Patrão
Filho, Newton Guenaga Filho, Fabiane B.
Ferraz, João Guilherme Vargas
Neto e Ercio Ignacio Colaboração:
Delegacias Sindicais. Edição:
Rita Casaro. Fotos: Beatriz
Arruda. Repórteres: Rita Casaro,
Soraya Misleh,
Lourdes Silva e Kléber Gutierrez.
Projeto Gráfico: Maringoni.
Diagramadores: Eliel Almeida e Francisco Fábio de Souza.
Revisora:
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25 – Bela Vista – São Paulo – SP – CEP 01316-901 – Telefone: (11)
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