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     Uma
    história de sucesso com usinas termelétricas  | 
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     Gerenciar projetos de multinacionais do começo ao
    fim. Essa é a atividade desenvolvida por Antônio A. S. Cardoso, presidente
    da CTM Engineers, uma empresa norte-americana estabelecida em São Paulo
    desde 1998. O serviço é contratado por clientes que atuam no segmento de
    usinas termelétricas no Brasil.  A rotina do trabalho é rever relatórios técnicos
    produzidos por engenheiros e elaborar outros sobre situações conflitantes
    nas obras, que envolvem atrasos na empreitada, gastos, falta ou excesso de
    pessoal, além de normas de segurança e meio ambiente.  Engenheiro eletroeletrônico, graduado em 1964 pela Efei (Escola Federal de Engenharia de Itajubá), Cardoso iniciou sua vida profissional na alemã Siemens, atuando por três anos na matriz da empresa e depois em seu escritório em São Paulo. No período entre 1970 e 1975, lecionou na Efei, onde também concluiu, em 1974, o curso de pós-graduação em engenharia elétrica na área de automação. 
 Segundo o engenheiro, para atuar no segmento de termelétricas,
    a palavra-chave deve ser “competitivo”. “O profissional deve falar vários
    idiomas, ter intimidade com o computador, base teórica forte e aprimorar o
    conhecimento de gerência”, aconselha. O mercado, conforme ele, embora
    disputado, “é dividido harmoniosamente” entre as empresas do setor. O executivo, contudo, critica as mudanças trazidas
    pelo Governo FHC. “O processo de privatização resultou em grandes
    despesas aos investidores e num descompasso nas obras que acabou
    prejudicando o emprego”, avalia. Sua expectativa para o próximo
    presidente é que se promovam obras demandadoras de maior mão-de-obra, como
    as pequenas hidrelétricas.   | 
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     Caipira,
    mas francesa  | 
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     Paralelamente aos grandes empreendimentos termelétricos,
    o engenheiro  Antônio Cardoso
    dedica-se a uma atividade bem diferente. Há quatro anos, cria, num sítio
    na cidade de Laranjal, galinhas caipiras Label Rouge, oriundas da
    França. O hobby ocupa um galpão de 150m2 e quatro piquetes de 1.000m2 cada, onde as
    galinhas são soltas por um certo tempo para se exercitar. Nesses, foram
    plantadas grama Tifton 85 e árvores e são colocadas minhocas para a
    alimentação das Label.  Os pintinhos são comprados com um dia de vida e ficam
    num berçário com luz especial de 15 a 20 dias. Depois, são soltos no
    primeiro piquete, onde ficam pelo mesmo período se alimentando. Quando toda
    a grama é consumida, têm acesso ao espaço seguinte. A dieta é completada
    com a ração, servida pela manhã, composta de milho (75%) e nutrientes de
    soja e trigo (25%). Hormônios de crescimento e antibióticos, exceto uma
    vacina, estão fora do cardápio. Para dormir, as galinhas podem optar entre
    voltar aos poleiros instalados no galpão ou as árvores dos piquetes.
    Aquelas destinadas à produção de ovos, que põem em média 280 por ano,
    crescem separadas das demais, porque devem caminhar por espaços mais amplos
    e consumir maior quantidade de grama.  Com esses cuidados, conta Cardoso, em 60 dias, os
    animais já passam dos dois quilos, peso ideal para o abate e garantia de
    carne macia. O preço da galinha de corte é R$ 10,00, fazendo um lucro de
    50%, descontados os cuidados e o investimento de R$ 1,35 em cada pintinho.  | 
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