O
tema não é exatamente uma novidade, principalmente nas salas e corredores
da USP. O diferencial é que agora está no currículo: a mudança de
paradigmas deixou de ser retórica e é ministrada a alguns alunos do curso
de engenharia mecatrônica da Escola Politécnica, instituição que
completou 110 anos em 25 de agosto.
A idéia brotou no Centro Minerva de
Empreendedorismo, cujos realizadores reúnem-se mensalmente há anos, para
difundir os conceitos de amplitude necessários (e desejáveis) aos
profissionais de qualquer área, nesse caso da engenharia.
Quintanistas e pós-graduandos da Poli já
vivenciam esse ambiente em que empresas lidam com planos de negócios,
gestão de base tecnológica, pós-patentes e contratos, administração e
marketing e trabalhos sociais.
O professor do Departamento de Engenharia de
Sistemas Mecatrônicos, Marcos Ribeiro Pereira Barreto, compreende que é
preciso "repensar o ensino sem nunca abandonar a excelência
técnica". E assegura que o objetivo do grupo é a extensão da
disciplina empresa de base tecnológica ou similar a todos os alunos.
Por isso, ele e seus parceiros avançam cada
vez mais em suas competências, mas também percorrem as trilhas que
permeiam a cadeia produtiva, incentivando a incubação de empresas e seus
projetos inovadores. Alguns deles, de ex-alunos, serão apresentados como
casos de sucesso aos atuais.
O aporte financeiro é da Eccelera (uma
empresa de gestão de capital a companhias latino-americanas de tecnologia
com alto potencial de crescimento) e o suporte logístico é dos
escritórios Daniel Advogados e Contacom Contabilidade.
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