Engenheiro XXI Modernidade
amplia campo de atuação ao mecatrônico |
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Soraya Misleh |
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Com
a evolução da tecnologia de automação no Brasil,
no final da década de 80 e início dos anos 90, expandiram-se as
oportunidades a tal profissional, como retratou Paulo Miyagi, consultor e
professor do Departamento de Engenharia Mecatrônica da Poli-USP. Atualmente,
o campo de trabalho é amplo e diversificado. “A mecatrônica está muito
ligada à modernidade e se insere em quase todas as atividades. Esse
profissional tem forte atuação na indústria automobilística, de
manufatura de processos, no setor de desenvolvimento de projetos. Além
disso, nas áreas hospitalar e médica, porque tem a parte de prótese, de
aparelhos para reabilitação automatizados e o hospital inteligente, com vários
equipamentos que precisam se integrar. Na engenharia civil também, em robótica
e automação predial, com edifícios e casas inteligentes”, listou João
Maurício Rosário, consultor no segmento e professor do Departamento de
Projeto Mecânico da Unicamp, instituição que formou sua primeira turma na
modalidade em julho de 2003. Professor do Departamento de Engenharia Mecatrônica
da Poli-USP, José Reinaldo Silva complementa: “Hoje é importante a inserção
de empresas pequenas e médias no mercado internacional. Dependendo do
produto que fabriquem, para atender aos critérios de qualidade exigidos, um
grau de automação será necessário. Em alguns casos, o próprio produto
depende diretamente da tecnologia. A essas empresas, o mecatrônico é
indispensável. A industrialização do campo, a modernização dos meios de
transporte, a produção de peças e componentes para diversos setores vão
demandar insumos que devem vir dessas empresas.” Empreendedorismo Foi
o que fez Leonardo Chwif. Profissional formado em 1992, trabalhou durante
dez anos em indústrias, tanto em planejamento de processos, quanto em
automação e simulação. Daí, partiu para o empreendedorismo. Hoje é sócio-diretor
da Simulate Tecnologia da Simulação, empresa incubada no Cietec (Centro
Incubador de Empresas Tecnológicas) desde abril de 2002, cujo carro-chefe
é simulação de processos, mas que também dá consultoria. Optaram pelo
próprio negócio, ainda, os engenheiros Walter de Britto Vidal Filho,
Melquisedec Francisco dos Santos e Adinan de Souza, sócios-diretores da MWA
Comércio e Serviço (Inspectronics), outra incubada no Cietec.
“Desenvolvemos o protótipo de robôs que podem realizar inspeção nas
tubulações de petróleo e gás, permitindo uma verificação mais pontual
e detalhada. São um equipamento complementar ao que já existe”, detalha
Souza. E acrescenta: “Temos pessoal qualificado e condição de atuar em
desenvolvimento de produtos, ter equipamentos de alta tecnologia e ser
competitivos em nível mundial.” |
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