Ação Sindical

Presidente do SEESP assume comando da Federação Nacional dos Engenheiros

Rita Casaro

Num evento que reuniu cerca de 550 convidados, aconteceu em 15 de março, no Club Homs, em São Paulo, a posse da nova diretoria da FNE (Federação Nacional dos Engenheiros). À frente da nova equipe (leia quadro), cujo mandato vai até 2007, está Murilo Celso de Campos Pinheiro, também presidente do SEESP. Ele assumiu o cargo, deixado por Jorge Luiz Gomes, ressaltando o desafio que representa a nova função. “É com muito orgulho e grande felicidade que hoje me dirijo a vocês como presidente da Federação Nacional dos Engenheiros, entidade que representa o movimento da nossa categoria no País, congregando os sindicatos estaduais aos quais estão ligados os profissionais. Só esta descrição já nos dá a dimensão da responsabilidade da qual eu e meus companheiros de diretoria nos incumbimos a partir de hoje. Os desafios que nos esperam são grandes, mas não nos intimidam. Juntos, poderemos contribuir para escrever mais um capítulo vencedor da história da nossa federação (leia o Editorial “Mais um desafio pela frente”).


Prestígio Concorrida, a solenidade contou com a presença de uma extensa lista de autoridades, incluindo parlamentares, secretários de Estado, prefeitos do Interior paulista, representantes de conselhos profissionais, do movimento sindical e da universidade. Falando em nome do Congresso Nacional, o senador Romeu Tuma lembrou as dificuldades vividas pelo País atualmente e a importante participação dos engenheiros na discussão dos temas nacionais. “Ao longo do meu mandato, venho contando com a colaboração do SEESP na análise dos projetos e sei que isso se estenderá agora à FNE.” Também defendeu a participação de entidades no debate para um novo modelo de desenvolvimento o presidente da Assembléia Legislativa de São Paulo, deputado Sidney Beraldo. “Um evento como esse, de posse de uma diretoria eleita, é importante porque fortalece a democracia. Mas isso só não basta, precisamos de inclusão e distribuição de renda.”

O governador Geraldo Alckmin encerrou a cerimônia, destacando a importância da categoria. “A engenharia tem a mesma raiz latina de gerar. São esses artífices da criação que garantem a modernização do Estado brasileiro e a ampliação da nossa infra-estrutura.”

 

A equipe que entra em campo
A diretoria da FNE, empossada em 15 de março, foi eleita em 29 de novembro durante o 5º Conse (Congresso da Federação Nacional dos Engenheiros), com 98% dos votos. Fica à frente da entidade no triênio 2004-2007 a seguinte equipe: Murilo Celso de Campos Pinheiro (presidente),  José Luiz Lins dos Santos (vice-presidente), Fermin Luis Perez Camison (tesoureiro), José de Miranda Ramos Filho (secretário), Augusto César de Freitas Ramos, Luis Borges Carneiro e Flávio José A. de Oliveira Brízida (diretores adjuntos), Antônio Noé Carvalho Farias, Luis Alexandre Silva Farias, José de Mauro Filho, Clarisse M. A. Soragge, Carlos Bastos Abrahan (diretores de Região), Sebastião Djalma Gomes, Luiz Benedito de Lima Neto e Antônio Florentino de Souza Filho (conselheiros fiscais efetivos), Artur Chinzarian e Luiz Fernando de Paula Machado (suplentes) e Jorge Luiz Gomes e Wanderlino Teixeira de Carvalho (delegados junto à confederação).

Surge uma nova central sindical

Aconteceu também em São Paulo, no dia 15 de março, o lançamento da CBP (Central Brasileira de Profissionais), que tem o objetivo de congregar as categorias diferenciadas, que somam cerca de 7 milhões de trabalhadores em todo o País. Já integram a nova entidade engenheiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, médicos veterinários, contabilistas, administradores, odontologistas, técnicos industriais, técnicos agrícolas, químicos, protéticos dentários, economistas, fonoaudiólogos, profissionais de educação física, zootecnistas, biólogos e tecnólogos.

Para o  presidente eleito da nova central, engenheiro Jorge Luiz Gomes, a criação da CBP “era uma imposição da conjuntura atual, onde não podemos nos omitir das discussões qualificadas dos temas nacionais, especialmente daqueles que dizem respeito às necessidades, direitos e interesses imediatos e futuros dos setores médios da sociedade”.

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