A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e parceiros criaram, no dia 13 de abril último, em Manaus (AM), uma rede internacional de pesquisadores, representantes de governos e organizações para promover a segurança alimentar em países em desenvolvimento e reforçar o compromisso global com a nutrição. O evento foi organizado pelos ministérios das Relações Exteriores e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), pela Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (Secis), Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho (Unesp), além da FAO.
A Rede Global de Institutos de Pesquisa, Ensino e Extensão em Segurança Alimentar e Nutricional tem como objetivo desenvolver ações voltadas para a agricultura familiar e a soberania alimentar em países em desenvolvimento.
A expectativa é que a rede estimule o compartilhamento e a disseminação do conhecimento científico, técnico e tecnológico em segurança alimentar e nutricional e as políticas públicas desenvolvidas em diversos países.
Durante o encontro de lançamento, o coordenador-geral de Ações Humanitárias e Combate à Fome do Ministério das Relações Exteriores, Milton Rondó, explicou que a rede atende ao direito à informação científica e empírica sobre segurança alimentar e nutricional.
O vice-diretor do Centro de Excelência contra a Fome, Peter Rodrigues, abordou a importância da cooperação entre países para que o mundo alcance o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 2, que trata do combate à fome e à desnutrição.
“O mundo produz comida suficiente para alimentar toda a população, o que falta é termos nutrição adequada para todos”, afirmou Rodrigues. “O Centro de Excelência conseguiu compartilhar as melhores práticas brasileiras na área de segurança alimentar e nutricional com 38 países em quatro anos. Este grupo de pesquisadores pode certamente alcançar mais de 200 países no mundo”, completou.
A rede fez parte da iniciativa Nutrição para o Crescimento, lançada em 2013, no Reino Unido, como resultado de processo de engajamento político iniciado nas Olimpíadas de Londres em 2012 e que prossegue durante as Olimpíadas do Rio.
Fonte: Assessoria de Comunicação e Imprensa, com informações das Nações Unidas