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04/08/2016

Parceria entre Isitec, poder público e privado resulta em curso inovador

Produtividade, sustentabilidade e Inovação. Esses foram os pontos centrais apontados por Murilo Pinheiro, presidente do SEESP, e da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), durante a cerimônia de abertura do curso “Introdução à Gestão Integrada de Resíduos Sólidos” do Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec), em parceria com a Prefeitura de São Paulo, com apoio da EcoUrbis.


murilo pinheiro curso de residuosMurilo Pinheiro fala durante aula inaugural do novo curso do Isitec


“Vocês estão dentro da casa da inovação. Esta é a primeira faculdade de Engenharia de Inovação da América. Posso dizer que já é uma referência em todo País e totalmente financiada pelo Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo. Estamos colocando no mercado engenheiros que tenham capacidade de inovar e debater as questões relevantes para a sociedade”, afirmou Pinheiro, lembrando que o SEESP é o mantenedor do Isitec.

O presidente do sindicato fez questão de frisar que não se trata de “uma faculdade para ganhar dinheiro”.  “Os mantenedores não recebem recursos financeiros de volta. Nosso retorno é interferir positivamente na sociedade brasileira. Essa é construção do SEESP e sua contribuição à sociedade brasileira”, completou.

 As aulas começaram nesta quinta e ocorrerão sempre as quintas, e vão até 25 deste mês. Para o diretor administrativo e financeiro da EcoUrbis, Cesar Urien, o curso retoma o que há de mais precioso no homem, que é a vontade de aprender. “Tenho orgulho em poder ser convidado pelo Sindicato dos Engenheiros  e pelo poder público em participar dessa iniciativa. Tenho orgulho em estar presente em um projeto que os próprios funcionários da minha empresa quiseram participar. Iniciativas como essa, retomam o melhor momento do homem, que é a fome por saber”, declarou Urien.

Ricardo Brandão, presidente da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb),  órgão da prefeitura envolvido no projeto,  lembrou-se do momento em que surgiu a ideia de promover um curso com esse foco. “Surgiu numa conversa nossa quando assumi  a Amlurb. O nosso serviço na prefeitura é o único que  atende, no mínimo, 12 milhões de clientes, por dia. Todos os domicílios dependem dos serviços de coleta e gestão de lixo. E essa administração atual acumulou um conhecimento tal que pensamos que esse conhecimento aprendido deveria ser disseminado”, disse Brandão, lembrando que o curso irá reunir prática e teoria ao mesmo tempo. “ Isso tem tudo a ver com a inovação proposta pelo Isitec. Certamente esse conteúdo que será fornecido aqui nas aulas, nunca foi visto. É a junção da prática à teoria na gestão de resíduos”, ressaltou o presidente da Amlurb.

Quem também esteve presente foi a coordenadora do Núcleo Jovem Engenheiro do SEESP, Marcellie Dessimoni, que falou de sua experiência prática com o sindicato, onde recentemente concluiu um estudo sobre o bairro de Itaim Paulista, Zona Leste da cidade, e que será lançado no sábado (6/8), no bairro que foi foco do levantamento. É o projeto Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento Itaim Paulista. “Tive a oportunidade de trabalhar com os estudantes e professores do Isitec, nesse estudo ,  e eles demonstraram a preocupação com a comunicação com a comunidade,  em entender quais as necessidades do outro, de perceber quais são suas dificuldades e facilidades”, contou a jovem coordenadora, que é engenheira ambiental e falou, ainda, da importância da união de esforços entre sociedade organizada, poder público e iniciativa privada.

Quem também falou sobre isso foi Antonio Octaviano, diretor de Extensão e Serviços de Consultoria do Isitec. “Quanto mais interagirmos entre nós, sindicatos, organizações sociais, empresas e o setor público, mais ideias boas se concretizarão”, falou Octaviano, que apresentou os convidados aos presentes, que estavam ansiosos para o início.

Como a química, Dilcelli Soares Moura, 38 anos, que está buscando atualização no currículo. Ela atua no setor de resíduos sólidos há 10 anos, no setor privado, com avaliação das características químicas dos resíduos. “Quero entender mais a gestão dos resíduos, em todo o processo. Quero estar à frente das novas tendências. E também conhecer mais pessoas que atuam no setor ”, declarou Moura.


Deborah Moreira
Imprensa SEESP







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