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28/04/2017

Paralisação ocorre em todo o País, aponta cobertura da Agência Sindical

Num esforço de mostrar informações precisas diferentes da mídia tradicional, a Agência Sindical cobre a greve geral nacional, sendo realizada nesta sexta-feira (28/4), contra as reformas da Previdência e trabalhista apresentadas pelo governo. O balanço dos sindicalistas é positivo. A adesão é grande em quase todas as categorias profissionais.

Condutores, portuários, metroviários, ferroviários, motociclistas, metalúrgicos, petroleiros, químicos, bancários, professores das redes pública e privada mostram forte mobilização. O levantamento da Agência mostra que condutores pararam em quase todas as capitais do País. A categoria paralisou as atividades também em grandes cidades como Guarulhos, Baixada Santista e nas principais do ABC Paulista.

O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, mencionou a tomada de posição do Ministério Público do Trabalho pela legalidade da greve. “Isso é muito importante, porque o Ministério Público tem peso e credibilidade”, disse. Segundo Antonio de Sousa Ramalho, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, a adesão foi “total nos canteiros de obras”.

Vias da capital paulista e rodovias foram bloqueadas. Metrô, ônibus e trens não circulam.

 

Foto: Agência Sindical
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Sindicalistas e trabalhadores em ato na garagem da empresa Vip, na zona leste de São Paulo.

 

 

Portos - Os estivadores de Santos se concentraram em frente ao Ecoporto, na Praça da Fome. “Interditamos a via porque vamos parar a produção do Porto por 12 horas contra as reformas do governo Temer”, disse Rodnei Oliveira da Silva, presidente do Sindicato dos Estivadores de Santos (Sindestiva).

Houve paralisação também no Porto do Rio de Janeiro. O presidente do Sindicato dos Portuários do Rio de Janeiro, Sérgio Magalhães Giannetto, disse à Agência Sindical que a adesão dos trabalhadores ocorreu em todos os setores, inclusive administrativo. “Adesão foi total e espontânea”, afirmou.

Vale do Paraíba - Em entrevista àRádio Web Agência Sindical, o dirigente da Central Sindical Popular (CSP-Conlutas) Luiz Carlos Prates informou que em São José dos Campos, Jacareí e Caçapava a paralisação era muito forte. “A região está dando uma resposta à altura ao governo Temer, que ameaça cortar nossos direitos. A greve está com  grande adesão e simpatia do povo”, assinalou.

Rio Grande do Sul – Pela manhã, a Agência falou com Élvio de Lima, presidente da Federação dos Metalúrgicos do Rio Grande do Sul e do Sindicato da categoria em Bento Gonçalves. “Aqui na Região de Caxias, tudo parado. Em Porto Alegre, também é muito forte o movimento.”

O dia começou com bloqueios em rodovias, avenidas, além da suspensão da circulação de trens e ônibus em Porto Alegre, região metropolitana e no interior do estado.

Paraná - Não há transporte coletivo circulando em Curitiba, Ponta Grossa, Maringá e Londrina. Manifestantes protestaram em várias rodovias. As situações mais complicadas foram na BR-277, em São José dos Pinhais, e na Avenida das Torres, que liga a capital ao aeroporto. Funcionários da coleta de lixo também aderiram às paralisações na capital paranaense.

Distrito Federal - Brasília amanheceu sem metrô e sem ônibus. A pista que leva ao Aeroporto Internacional JK foi fechada por manifestantes às 5h30, que impediram o tráfego nos dois sentidos.

Bahia - Salvador está sem ônibus por 24 horas. Os trens também não circulam. Os tribunais Regional do Trabalho e de Justiça da Bahia suspenderam os expedientes.

Minas Gerais - Ônibus funcionam parcialmente, e o metrô está totalmente parado. Há bloqueios no Anel Rodoviário, na região oeste de Belo Horizonte; MG-010, em Vespasiano; BR-356, em Itabirito; BR-040 e Avenida Cardeal Eugênio Pacelli, em Contagem.

 

Coletiva – Força Sindical e UGT farão coletiva à imprensa às 15 horas, em frente ao prédio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), no centro paulistano. O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, deve divulgar vídeo ao final da tarde com o balanço da entidade. Segundo ele informou, por volta das 10 horas, todas as categorias ligadas à central haviam aderido ao movimento.

 

 

 

Jéssica Silva
Comunicação SEESP
Com informações da Agência Sindical

 

 

 

 

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