O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou ontem que não existe uma meta para levar internet gratuita a população de baixa renda. Movimento social prepara ato pela banda larga dia 15.
O Jornal O Estado de S. Paulo divulga afirmação do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, de que não existe uma meta para levar internet gratuita a população de baixa renda. O governo já admitiu, no entanto, que pode vir a subsidiar o acesso para as pessoas que não puderem pagar os R$ 35 mensais pelo pacote que será oferecido no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).
"Algumas cidades têm projetos, mas o governo federal não tem nenhuma meta para levar internet de graça a todos os lugares. Nem a água é assim", disse Bernardo.
Segundo ele, o preço inicial do pacote do plano de banda larga popular foi definido com base em uma pesquisa de mercado. "Em março deste ano, esses planos custavam em média R$ 70, mas o acordo com as operadoras de telefonia vai reduzir o valor pela metade", explicou o ministro.
O governo aposta que, com o aumento da oferta de banda larga e da concorrência entre os provedores de acesso, além da ampliação da infraestrutura, a tendência é de um barateamento dos planos ao longo do tempo.
"Em 2014 vamos ter um quadro de internet completamente diferente no Brasil, e as pessoas também vão querer uma velocidade maior", disse Bernardo. Os compromissos firmados por seis operadoras de telefonia - TIM, Oi, Telefônica, Vivo, Sercomtel e Algar - porém, foram explícitos apenas em relação ao piso de conexão de 1 megabit por segundo (Mbps), que deverá estar disponível em todas as cidades do País até o fim de 2014, chegando antes nas sedes da Copa.
Devido às diferenças entre o Plano de Banda Larga inicial e as políticas de internet que vem sendo anunciada, entidades do movimento social preparam ato em defesa do direito de acesso à banda larga por toda população. Em São Paulo, o ato está previsto para o dia 15 de agosto.
(Fontes: Estadão e Portal CUT)
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