Em reunião de negociação realizada no dia 3 julho último, o Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva (Sinaenco) propôs irrisórios 2,0% de reajuste salarial. Além disso, sugeriu modificações na atual Convenção Coletiva de Trabalho que prejudicariam os engenheiros. Entre as mudanças, a entidade patronal pretende a redução do auxílio-refeição/alimentação – cujo valor já ficou congelado no ano passado – para R$ 23,00. Para completar, quer a retirada da garantia da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), uma conquista histórica da categoria.
Diante de tal posição, o SEESP rejeitou a proposta à mesa de negociação e reiterou ser inadmissível a redução de direitos dos profissionais. Os representantes do sindicato enfatizaram ainda ser necessária a recomposição do poder de compra dos engenheiros, o que implica reajuste mínimo de 3,99%, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
O SEESP considera lamentável a postura do Sinaenco, que não aponta para a necessária valorização profissional dos engenheiros, e segue pleiteando o devido reconhecimento à importância da categoria.
Comunicação SEESP
O SEESP considera tal proposta um retrocesso, por isso, encaminhou uma contraproposta prevendo reajuste salarial de 3,99% em 1º de maio, o mesmo índice valendo para as demais cláusulas econômicas; e manutenção dos demais itens sociais da convenção. O sindicato indicou o prazo até o dia 20 de setembro último para uma resposta do Sinaenco. Como esse retorno não aconteceu, o sindicato dos engenheiros instaurou o processo junto ao TRT-SP
Ainda temos de ouvir que os sindicatos lutam pelos direitos dos trabalhadores.
Porquê não se mobilizam contra o sindicado patronal ???
Porquê não pressionar logo o sindicato patronal por melhor proposta e maior agilidade no acordo.
Todos ganham nestas negociações, menos os trabalhadores.