O Encontro Nacional da Engenharia Civil (Enec), promovido pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), que acontece de 12 de julho até dia 14 próximo, na capital paulista, tem o mérito de reunir lideranças, dirigentes dos Conselhos Regional de Engenharia e Agronomia (Creas), conselheiros federais e profissionais de todo o País para discutir a importância da área para o desenvolvimento do País. Essa, inclusive, foi a tônica do discurso do presidente da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) e do SEESP, à abertura da atividade, que defendeu enfaticamente o protagonismo da engenharia brasileira para o crescimento sustentável do País. Nesse sentido, Murilo apontou como fundamental a retomada das mais de cinco mil obras paradas em todo o território nacional.
Fotos: Paula Bortolini
Murilo defende a retomada das obras paradas como uma das ações para aquecer o mercado de trabalho da engenharia.
Para fazer frente à difícil situação por que passa o Brasil, Murilo salientou, ainda, a importância do movimento Engenharia Unida como forma de reunir as diversas entidades ligadas à área no sentido de discutir e encaminhar propostas factíveis junto às representações institucionais, como governos e Legislativos.
Como observa o vice-presidente do SEESP, Celso Atienza, a engenharia civil é praticamente um “termômetro” da situação econômica de um país. “Por ser uma atividade preponderante ao desenvolvimento, ela é a primeira a sentir os reflexos de quando a economia não está bem. Mas, da mesma forma, ela reage rapidamente quando o cenário muda.” Por isso, Atienza endossa a defesa da retomada das obras paradas. E pontua: “A pior obra que existe é aquela que você não termina. Todos saem prejudicados, dos profissionais envolvidos diretamente com o serviço até a sociedade. A ação da FNE e dos nossos sindicatos é não apenas uma defesa corporativa de geração de empregos para o nosso profissional, também estamos vendo o lado da sociedade, que ganha com a obra totalmente realizada. Aí estamos falando de empreendimentos de infraestrutura, relacionados à mobilidade etc.”
Entre os temas em discussão no Enec estão a eficácia e eficiência na fiscalização do exercício profissional; o artigo 75 da Lei nº 5.194/66, da regulamentação da profissão; e a Resolução nº 1.091/2017, no tocante ao exercício da Engenharia Civil no Brasil – denúncias ético-disciplinares.
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Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
Com informações de Paula Bortolini