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23/04/2018

Engenheiros do Metrô aprovam Acordo Coletivo de Trabalho 2018

Com data-base em 1º de maio, os engenheiros que trabalham no Metrô de São Paulo aprovaram em assembleia, no dia 24 de abril último, a proposta da empresa para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2018. A empresa havia oficializado, na véspera, em carta enviada ao SEESP, sua nova proposta que preservou, conforme reivindicado pelos engenheiros, as cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) anterior, destacando-se a reposição da inflação com base no IPC-FIPE acumulado entre maio de 2017 e abril de 2018, e a manutenção: dos percentuais atuais de hora-extra e adicional noturno; do plano de saúde Metrus nos moldes atuais (incluindo o MSI, plano odontológico, plano Unimed e a contribuição para custeio do MSI de no mínimo 84%) - será feita alteração da base de cálculo para salário-base mais gratificação, quando houver, para o limite de 20% de despesa médica mensal; da cláusula de recurso administrativo e disciplinar, em caso de demissão; da estabilidade para acidentados do trabalho ou portador de doença profissional; da estabilidade para afastados por doença, serviço militar e pré-aposentadoria; da cota extra do vale-alimentação, a ser paga no final do novembro de 2018.
 
 
assembleia metro 24 de abril
 
 
Durante assembleia, ocorrida na sede do SEESP (Rua Genebra, 25 - Bela Vista - São Paulo/SP), também foram aprovados o ACT sobre Banco de Horas 2018 e o ACT sobre o Programa de Participação nos Resultados 2018.
 
Histórico
A proposta enviada pela empresa se deu após reunião de negociação, realizada na tarde de quinta-feira (19/4), os engenheiros do Metrô deram continuidade a discussão dos itens restantes da pauta de reivindicações. Durante o debate, defenderam a manutenção do acordo atual e solicitaram a apresentação dos estudos do novo Plano de Carreira (com inclusão do cargo de engenheiro especializado na GOP, bem como nas demais gerências onde se fizer necessário e a previsibilidade da carreira).

Também propuseram reunião para tratativas quanto às pendências relativas à periculosidade elétrica dos engenheiros, em especial nas áreas em que trabalham de forma matricial. Ainda, argumentaram enfaticamente em favor da manutenção dos Planos de Saúde do Metrus e ações necessárias à sua sustentabilidade.


(matéria atualizada às 14h30 em 2/5/18)

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