Comunicação SEESP

Na última quinta-feira, dia 6, o SEESP recebeu o candidato ao Senado de São Paulo Pedro Henrique de Cristo (Rede). Disputando o cargo pela primeira vez, ele colocou-se como alternativa para a “renovação do trabalho” no Parlamento e enfatizou: “É uma candidatura independente, de protesto, e um grito por liberdade.” E frisou: “Vivemos a pior década de crescimento dos últimos cem anos. O resultado é a destruição de legados como o Museu Nacional (no Rio de Janeiro).”

Murilo Pinheiro, presidente do SEESP, e o candidato Pedro Henrique,
durante o ciclo de debates. (Foto: Beatriz Arruda)

Ao final da atividade, o presidente do sindicato, Murilo Pinheiro, entregou-lhe, como contribuição ao seu programa de governo, a nova edição do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, intitulada “Retomada da engenharia nacional”, iniciativa da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), à qual a entidade paulista é filiada. O SEESP realiza ciclos de debates como esse a cada pleito. Democraticamente todos os candidatos a cargos majoritários e ao Senado estão sendo convidados (acompanhe Agenda).

Pedro Henrique, que é arquiteto, afirmou à oportunidade que seu programa para o Senado tem três focos centrais: a instituição de política pública voltada à educação na primeira infância; a melhoria do ambiente de negócios em São Paulo, direcionada a pequenos e médios empresários, além de mulheres e os que atuam com inovação para assegurar valor agregado; e a universalização do acesso à internet pública de alta velocidade no País. Ainda, o candidato da Rede criticou a venda da Empresa Brasileira da Aeronáutica (Embraer) à americana Boeing, bem como a reforma trabalhista, “errônea” e “empurrada goela abaixo” – ou seja, sem a devida discussão com as partes envolvidas.

Além disso, defendeu “uma nova polícia, ao lado do povo, integrando a civil e a militar”, com pessoal mais bem treinado. Também lembrou que atuará no Parlamento em favor do Estado de São Paulo, na melhoria da infraestrutura, mobilidade urbana, saúde pública e drenagem. Nessa direção, Pedro Henrique salientou que os engenheiros são imprescindíveis. Para Pedro Henrique, de modo a se alcançar esses resultados, é preciso “trabalhar de forma unida e organizada”. “Sozinhos não vamos mudar o Brasil. É uma luta muito grande e estou aberto a incluir a sociedade civil nela”, concluiu.