Comunicação SEESP
Em reposta ao anúncio da americana Ford de fechar a fábrica localizada em São Bernardo do Campo (SP), feito no último dia 19/2, o SEESP encaminhou cartas às autoridades responsáveis, sendo essas o prefeito da cidade, Orlando Morando, ao governador do Estado, João Dória, ao presidente da República, Jair Bolsonaro; e aos líderes da empresa, o CEO da Ford América do Sul, Lyle Watters, e o presidente executivo William Clay Ford Jr, alertando às consequências prementes causadas pelo encerramento das atividades.
No texto, o sindicato frisa que em torno de 25 mil trabalhadores – entre empregados diretos, terceirizados e aqueles que integram a cadeira produtiva do setor – perderão seus empregos. A preocupação do SEESP também se estende ao impacto econômico da região. Conforme estimativa da Prefeitura local, a redução anual da arrecadação será da ordem de R$ 18,5 milhões.
Com esta ação, o sindicato espera que as lideranças nacionais possam buscar, em diálogo com a empresa, uma melhor solução a fim de evitar as tragédias anunciadas. E como representante dos cerca de 800 engenheiros que atuam na fábrica da Ford, o SEESP coloca-se à disposição para contribuir na construção de uma alternativa que garanta a continuidade do funcionamento da empresa e a garantia dos empregos.
O SEESP também prestou solidariedade manifestando-se junto a luta do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, categoria igualmente afetada pelo desemprego imediato, e está acompanhando de perto por meio da delegacia sindical na região.
Governo de São Paulo
O governador do Estado de São Paulo, João Dória, anunciou, no último dia 21/2, a proposta de encontrar um comprador para o parque fabril. Na visão do SEESP, é necessário estabelecer um plano de funcionamento até que a solução se viabilize. Neste intervalo, é fundamental assegurar que seja mantida a produção na Ford e garantidos os empregos.