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06/08/2019

Para especialista, aposentar-se requer cautela

Agência Sindical

 

A reforma da Previdência já começa a ser apreciada em segundo turno. Se os parlamentares têm poucas dúvidas sobre a matéria - e devem endossar a PEC do Executivo -,  o mesmo não ocorre com os segurados, sejam operários, servidores, profissionais liberais ou mesmo empresários.

 

Quem conhece essas demandas e aflições é César Tolentino, titular da Tolentino Aposentadorias, que há décadas trata da parte prática das aposentadorias. “Comecei com meu pai e sigo o seu trabalho, acompanhando, claro, as modificações legais, as portarias e demais instruções que tenham ligação com a questão”, ele conta.

 

Aposentar-se não é processo simples e mecânico. Tolentino orienta: “O primeiro passo é juntar documentação, verificar o tempo que tem de serviço, fazer as contas certas e conferir o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS)”. É aí que começam os embaraços.

 

Segundo Tolentino, “o Cadastro do INSS tem muitas falhas de informação e às vezes nem informação tem”. Ele cita dois exemplos: a prestação de serviço militar (“que conta prazo de aposentadoria”) e o período de trabalho do rural. Em razão dessas lacunas, o especialista recomenda: “É o interessado que precisa juntar documentos, provar e comprovar o tempo de serviço prestado. Senão, fica no prejuízo.”

 

Ele entende a pressa das pessoas, premidas pelos danos anunciados na reforma da Previdência e também pela falta de informações precisas. “O governo informa mal ou nem informa”, critica. Por isso, o pior nessa hora é ter pressa. “Às vezes, é melhor esperar meses ou um ano a mais e se aposentar no prazo certo e no tempo correto, do que ter pressa e errar na aposentadoria”, comenta. E adverte: “A aposentadoria é irrenunciável. Não tem como mudar depois de efetivada."

 

Na opinião de Tolentino, o melhor para o trabalhador é procurar orientação em seu sindicato, que poderá assistir o associado ou encaminhá-lo a um especialista. Já a pessoas sem ligação com órgãos de classe, ele recomenda, o melhor é procurar um advogado ou especialista de sua confiança. 

 

 

No SEESP

O sindicato oferece aos engenheiros associados o serviço de assessoria previdenciária, com orientação e encaminhamento de procedimentos necessários para o profissional que deseja se aposentar.

 

Agende uma visita com o especialista do SEESP pelo telefone (11) 3113-2662, das 9h às 17h, ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

 

 

 

 

 

 

 

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