Atualmente, 86 engenheirosagrônomos trabalham para cuidar de aproximadamente um milhão de árvores fora dos parques. Esse proporção dá a média de quase 12 mil árvores para cada profissional.
A queda de galho de uma árvore de grande porte ocorrida recentemente na Praça da Luz, na região central da capital, causando o ferimento de 12 pessoas, é um prenúncio do que pode ocorrer na cidade nas próximas semanas. Com a chegada da chuva e os ventos fortes, os transtornos serão ainda maiores.
Segundo o engenheiro agrônomo Demóstenes Ferreira da Silva Filho, especialista no tema e professor da USP (Universidade de São Paulo), as árvores na cidade são mal conservadas especialmente por dois motivos: falta de funcionários e ausência de equipamentos eletrônicos que “examinam”, principalmente tomógrafos.
Atualmente, 86 engenheiros agrônomos trabalham para cuidar de aproximadamente um milhão de árvores que ficam fora dos parques. Esse proporção dá a média de quase 12 mil árvores para cada profissional “Existem poucas equipes de apoio que auxiliam os engenheiros. Por isso, a prevenção fica comprometida. Outro problema é que as raízes das árvores sofrem com o excesso de concreto das ruas”, afirmou o especialista.
Responsável pelo programa que cuida das árvores da cidade, Cynthia Bianchi confirmou que os técnicos não usam equipamentos eletrônicos. “É feita uma análise visual, que não compromete a avaliação da árvore. O número de engenheiros que temos é suficiente para realizar o trabalho. Existe boa conservação em São Paulo.”
Diário de S. Paulo
www.fne.org.br