logo seesp ap 22

 

BannerAssocie se

12/11/2020

Retomar o crescimento em São Paulo nos próximos quatro anos, promete Ricardo Nunes

 

Comunicação SEESP

 

Há poucos dias do primeiro turno das eleições municipais – cuja votação ocorre neste domingo (15/11) –, o SEESP recebeu Ricardo Nunes. Vereador paulistano em seu segundo mandato, ele é candidato a vice-prefeito de Bruno Covas, que disputa a reeleição e lidera a corrida nas pesquisas na Capital, na coligação Todos por São Paulo (PSDB/MDB). O encontro se deu nesta quarta-feira (11/11), encerrando o ciclo de debates “A engenharia e a cidade”.

 

A iniciativa de convidar democraticamente todos os que disputam cargos executivos já é tradição do sindicato. Em meio à pandemia, a única diferença neste ano é que os encontros são online, através de webinar no Youtube e no Facebook da entidade. Nesta última, a coordenação coube ao diretor do SEESP, Marcos Garcia. O presidente Murilo Pinheiro participou, como fez em todas as atividades da série, colocando esta casa que representa os profissionais na Capital à disposição, além dos projetos da categoria.

 

Entre eles, está o “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, iniciativa da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) com a adesão do sindicato, cuja nova versão, lançada em 21 de outubro último, dedica-se à recuperação pós-pandemia mediante a retomada das obras públicas paralisadas. O documento online tem sido apresentado aos candidatos nas cidades brasileiras nestas eleições municipais.

 

Acima, da esq. para a dir., o candidato Ricardo Nunes e Marcos Garcia.

Abaixo, Murilo Pinheiro. (Reprodução Youtube)

 

Para Nunes, a Capital lidou de forma adequada com a pandemia de Covid-19. “Nenhuma pessoa ficou sem leito, UTI, respirador, médico. Isso é obrigação, mas o fato é que Covas tomou para si a responsabilidade e atuou com o principal objetivo de salvar vidas, fazendo as ações necessárias, o que pode gerar desgaste, são decisões difíceis. Mas, como resultado, São Paulo não ficou como outras cidades na Europa.”

 

No pós-pandemia, enxerga a retomada da economia como um dos grandes desafios. Para tanto, uma das propostas é “simplificar todos os processos”, o que dissse que já se iniciou: “Antes levava mais de 170 dias para abrir uma empresa. Agora são quatro dias. Também vamos ampliar os cursos profissionalizantes, pensando a qualificação e a questão social, garantindo almoço. É preciso pensar nas condições para a pessoa se desenvolver bem.” Nunes trouxe como exemplo nesse sentido o Centro  de Desenvolvimento Social e Produtivo para Adolescentes, Jovens e Adultos (Cedesp). Na descrição no site da Prefeitura, inclui formação inicial e profissional “como um direito de cidadania”. Além disso, propugnou por bons investimentos em obras. Tudo isso com potencial de gerar emprego e renda.

 

A favor, ainda de acordo com sua explanação, o fato de a Prefeitura estar com as contas em dia. Segundo ele, ao assumir a cadeira em 2018 – após João Doria se afastar para ocupar o cargo de governador de São Paulo –, Covas se deparou com um déficit financeiro de R$ 7 bilhões. “Isso foi sanado logo ao primeiro ano de seu mandato. Foram adotadas medidas de austeridade, feita reforma administrativa, reduzidos custos de contratos e o número de funcionários comissionados em 30%. Hoje a Prefeitura não deve nenhum centavo”, enfatizou. E garantiu: “Com a casa arrumada, preparada, com capacidade de investimento e boa equipe, a Prefeitura vai poder deslanchar. Sem dúvida, faremos uma gestão ainda melhor.”

 

 

Outras propostas

 

Ele enumerou algumas outras propostas, como ampliar o orçamento da Secretaria de Assistência, “o que é importante porque São Paulo é uma cidade complexa e ainda há muitas pessoas em situação de vulnerabilidade”. Conforme Nunes, dando continuidade ao que já foi feito: a atual gestão – assegurou – aumentou essa verba de R$ 1,05 bilhão para R$ 1,3 bilhão.

 

Também destacou a instalação de novos equipamentos de saúde, cujo custo é elevado – de acordo com seus dados, somente para o funcionamento de uma UBS [Unidade Básica de Saúde], a média é de R$ 500 milhões. “E estamos entregando novas, além de mais UPAs [Unidades de Pronto Atendimento] e oito novos hospitais”, informou.

 

Além disso, afirmou que na gestão atual foram feitos 14 novos piscinões e outros 14 serão realizados, para enfrentar as enchentes na Capital. E na educação fazer frente a desafios no pós-pandemia, verificando a assimilação das matérias dadas está entre os desafios. Ampliar o transporte e entregar milhares de novas unidades habitacionais também estão entre as propostas apresentadas por Nunes, ao que disse contar com a expertise dos engenheiros. Ou seja, como concluiu, “cuidar das pessoas”.

 

 

Confira o webinar na íntegra:

 

 

 

 

Lido 1459 vezes
Gostou deste conteúdo? Compartilhe e comente:
Adicionar comentário

Receba o SEESP Notícias *

agenda