Com agências*
Os trabalhadores vão se mobilizar nesta quarta-feira (18) contra a “reforma administrativa”, que ataca os direitos dos servidores públicos, e ampliará o desemprego no País. Será o chamado Dia Nacional de Mobilização e Paralisação, data que marcará a greve geral dos servidores públicos contra o projeto que tramita na Câmara.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 32/2020, da reforma Administrativa, que destrói o serviço público do Brasil e ataca servidores federais, estaduais e municipais. A proposta está em discussão no Congresso Nacional.
No estado de São Paulo, a luta é também contra o PLC 26 do governo João Doria, que aprofunda os ataques aos direitos do funcionalismo público estadual. Os servidores estaduais já comunicaram a greve as respectivas prefeituras e o governo estadual. Trabalhadores e trabalhadoras de empresas públicas e da iniciativa privada também estarão nas mobilizações.
Todas as centrais sindicais e as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo organizam ações e greves em todo o país. Além de combater a Reforma Administrativa do governo Jair Bolsonaro e Paulo Guedes, os protestos também serão contra as privatizações e a inflação; e em defesa do auxílio emergencial de R$ 600, por vacina já para todos e todas, e emprego.
“Convoco todos os segmentos da classe trabalhadora, em especial os servidores e servidoras públicos nas três esferas (municipal, estadual e federal) para protestar no dia 18 de agosto, de todas as formas possíveis”, afirma o presidente da CUT, Sérgio Nobre.
“A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 32, na qual o governo Bolsonaro quer impor a famigerada reforma administrativa, nada mais é do que a criação de condições para a contratação de forma precária no serviço público, com jornada parcial de trabalho e até com salário inferior ao mínimo”, explica o presidente da CUT, ao convocar a greve dos servidores públicos.
No dia 18 de agosto, afirma Sérgio Nobre, precisamos fazer grandes atos, assembleias nas entradas e nos locais de trabalho, nas ruas, panfletagem em pontos de ônibus, terminais de trem, metrô, falar com a população, fazer paralisações, carreatas, tomar as redes sociais com a pauta da classe trabalhadora.
Agenda em São Paulo
São Paulo – Capital
15h – Ato na Praça da República – Centro
Bauru
15h30 – Carreata com concentração na Praça da Paz
Campinas
17h30 – Ato no Largo do Rosário – Centro
Carapicuíba
10h – Calçadão de Carapicuíba
Diadema
10h – Ato na Praça da Matriz (Praça Pe. Agostinho Bertoli, s/nº - Centro)
Jacareí
10h15 – Ato na Praça Conde Frontim
Limeira
8h – Ato em frente à Prefeitura (Rua Prefeito Doutor Alberto Ferreira, 179 – Centro)
Osasco
14h – Em frente ao Osasco Plaza (Rua Ten. Avelar Píres de Azevedo, 81 - Centro)
Ribeirão Preto
17h - Ato na Esplanada do Pedro II
Santo André
9h – Caminhada com concentração em frente ao SindSaúde ABC (Av. Pereira Barreto, 1.900, em Santo André), com caminhada até o Paço Municipal de SBC.
10h – Ato no Paço Municipal de Santo André (Praça IV Centenário, s/nº)
Santos
10h – Ato na Praça Visconde de Mauá – Centro
São Bernardo do Campo
9h – Ato na Praça da Matriz – Centro
São Carlos
17h - Ato na Praça do Mercado Municipal (Praça Maria Apparecida Resitano)
São José dos Campos
8h – Ato no Paço Municipal (Rua José de Alencar, 123 – Centro)
* Com Rede Brasil Atual e CUT