Responsáveis pelo vandalismo terrorista e golpista que depredou as sedes dos poderes em Brasília neste domingo (8/1) devem ser punidos com todo o rigor da lei; agentes públicos que contribuíram para a destruição por omissão ou cumplicidade também precisam responder por seus atos
São chocantes a violência e a destruição que tomaram conta da capital federal neste domingo (8/1), quando uma horda de bárbaros depredou as sedes dos três poderes da República, num claro atentado à democracia e à institucionalidade. Foram atos de vandalismo terrorista e golpista contra o povo brasileiro.
Os danos causados aos prédios e às instalações do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) ferem simbolicamente a Nação e prejudicam concretamente toda a sociedade. Os danos são enormes e, em muitos casos, irreparáveis, a exemplo da depredação de obras de arte e documentos históricos.
Usurpando símbolos nacionais, como a bandeira, que representa a Pátria e não o extremismo político e o banditismo, alguns decidiram delinquir contra o interesse e o patrimônio de toda a população. Devem ser todos exemplarmente punidos conforme prevê a lei, incluindo os vândalos presentes em Brasília, seus financiadores e aqueles que organizaram e convocaram as ações criminosas. É preciso que respondam por seus atos ainda os agentes públicos que não cumpriram seu dever para impedir esse lamentável episódio.
O Brasil tem enormes e múltiplos desafios a vencer, a começar pela superação da pobreza e da fome que atinge milhões. Precisa urgentemente colocar em marcha um projeto efetivo de desenvolvimento capaz de gerar empregos decentes, condições de vida digna e avanço científico e tecnológico. É ultrajante que o País se veja obrigado a deixar suas tarefas urgentes para lidar com tais ações criminosas e descabidas. Que as forças policiais e a Justiça atuem devidamente com relação aos acontecimentos deste triste domingo e possamos seguir em frente rumo à construção de uma nação mais feliz.
Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo – SEESP