Engenharia em Perspectiva

Quando os jesuítas chegaram por aqui, em 1549, a Companhia de Jesus havia sido fundada há apenas 15 anos, em Paris, pelo padre Inácio de Loyola. Na época, as religiões protestantes surgiam como uma alternativa ao poderio religioso católico e a reação da Igreja foi a criação da ordem jesuítica com o objetivo maior de levar o cristianismo para o Novo Mundo.

Desde o princípio os jesuítas primaram pelo trabalho missionário e educacional, e o fizeram com tanto rigor que ainda hoje as suas Missões são temas fundamentais na história brasileira.

Durante o período colonial a relevância social e política da ordem dos jesuítas era de tal importância, e a exercia com tal autonomia, que concorriam em algumas diretrizes do próprio reino de Portugal. Este foi um dos principais fatores que levaram à expulsão da ordem do Brasil em 1759, em meio a reforma introduzida pelo Marquês de Pombal.

Passados alguns séculos a Companhia de Jesus ainda tem um papel relevante no Brasil e, entre os seus protagonistas está o Centro Universitário Faculdade de Engenharia Industrial (FEI), que nos últimos 82 anos formou mais de 50 mil profissionais de mais alta qualidade.

Poderiam ser citados inúmeros projetos de ensino, pesquisa e extensão que comprovam a importância da FEI para a Engenharia nacional, mas vamos citar apenas um exemplo para demonstrar a vanguarda em que está inserida. A FEI Foi a primeira faculdade a criar o curso de Engenharia de Robôs no Brasil, e está entre as 10 escolas no mundo que mantêm este tipo de curso. Esta inovação só foi possível na FEI, porque é uma das poucas escolas que há algum tempo vem cultivando com competência, e em perfeita consonância com o estado da arte em nível mundial, um grupo alentado de disciplinas como inteligência artificial, controle, mecanismos, programação, eletrônica, mecânica, cinemática, dinâmica entre tantas outras.

Nesta semana o canal Engenharia em Perspectiva entrevista o reitor da FEI (Centro Universitário da Fundação Educacional Inaciana "Padre Sabóia de Medeiros" - FEI), o engenheiro Gustavo Donato.

Dono de uma trajetória meteórica na instituição, o professor Gustavo faz uma exposição muito elucidativa e absolutamente apaixonada de sua "alma mater". Ele apresenta as principais propostas e algumas realizações que demonstram a proficiência da escola nas tecnologias mais avançadas e a sua articulação nas atividades de ensino e pesquisa, sem relegar em momento algum, um dos mais caros compromissos da tradição jesuítica: a formação humanista dos seus alunos.

Confira: