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22/04/2025

 

Arte, gastronomia e mobilização em defesa dos trabalhadores

 

Segunda edição do “Ato e canto pela vida” acontece neste domingo (27/4), a partir das 11 horas, na Praça Vladimir Herzog, promovido por mais de 70 organizações, entre as quais o SEESP. Atividade chama a atenção para a necessidade urgente de evitar acidentes e doenças laborais.

 

No Brasil, a cada três horas uma pessoa perde a vida em decorrência de acidentes laborais, considerados preveníveis e evitáveis, conforme o Observatório de Saúde e Segurança do Trabalho. Entre 2013 e 2023, segundo dados da Previdência Social, foram registrados 6,8 milhões de acidentes do trabalho no País, gerando 1,5 milhão de afastamentos e causando mais de 27 mil mortes.

 

Esse quadro aterrador, que precisa ser superado com urgência, é a motivação da segunda edição do “Ato e canto pela vida”, atividade político-cultural e gastronômica que acontece neste domingo (27/4), a partir das 11 horas, na Praça Memorial Vladimir Herzog e Espaço Cultural a Céu Aberto Elifas Andreato, no bairro da Bela Vista, em São Paulo.

 

Organizado por mais de 70 entidades, entre as quais o SEESP, o evento marca o Dia Internacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças Relacionadas ao Trabalho, celebrado oficialmente em 28 de abril. A manifestação acontecerá, a exemplo da iniciativa ocorrida em 2024, de forma integrada ao “Todo mundo tem que falar, cantar e comer”, realizado todo último domingo do mês.

 

Além de mobilizar ativistas e profissionais militantes da causa em defesa da segurança e da saúde dos trabalhadores, a exemplo dos engenheiros de Segurança do Trabalho, o objetivo é sensibilizar a sociedade para a gravidade do problema no Brasil e pedir providências, especialmente um efetivo sistema de saúde e segurança, construído com ampla participação dos trabalhadores, das entidades sindicais e movimentos sociais.

 

A reivindicação consta do manifesto que já circula na internet e será distribuído durante o ato público. Para que seja atendida, destaca o documento, há que se assegurar direitos trabalhistas, além de fortalecer os órgãos voltados à pesquisa e prevenção dos acidentes e doenças ocupacionais, bem como da fiscalização e atenção ao trabalhador. Assim, entram na pauta a necessidade premente de fortalecimento da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), a ampliação do quadro de auditores-fiscais do trabalho, com nomeação dos aprovados no concurso já realizado, e o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS).

 

Também merecem destaque as reivindicações por avanços sociais, como a redução da jornada de trabalho e o fim da escala 6x1 como meios de preservar a saúde física e mental dos brasileiros, propiciando-lhes vida além do trabalho.

 

Vamos todos juntos atuar para dar fim a essa tragédia social que adoece, fere e mata aqueles que constroem a riqueza do País.

 

 

Eng. Murilo Pinheiro – Presidente 

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