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23/04/2013

Pré-sal cria oportunidades de trabalho em engenharia

O “Correio Popular”, de Campinas, publicou matéria, no dia 19 último, sobre as oportunidades de trabalho criadas pela descoberta do pré-sal, no País. Segundo a reportagem, a “expectativa de exploração do recurso natural na camada pré-sal do Sul e Sudeste brasileiro é tão grande que gera brigas pelos royalties do petróleo entre os estados. Em várias cidades do País, a Petrobras, responsável por explorar o óleo negro nacional, monta plataformas e contrata milhares de trabalhadores, concursados ou ligados a empresas terceirizadas.”

Um dos profissionais mais procurados, ressalta o jornal, e bem remunerados do setor, está o engenheiro de petróleo. “Desde a descoberta do mineral na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro na década de 70, a profissão se consolidou e criou muitos postos de trabalho. Com o fenômeno do pré-sal, os engenheiros de petróleo são agora disputados pelas empresas, que tentam ganhar os melhores profissionais com salários altos e pacote de benefícios.”

O que é
A engenharia de petróleo é o conjunto de técnicas usadas para descoberta de poços e jazidas e para a exploração, produção e comercialização de petróleo e gás. O bacharel, ou engenheiro, deve, com seus conhecimentos em geofísica, mineração e geologia, maximizar a extração do mineral nas rochas porosas.

“Ele que tem a técnica de elevação do petróleo para a superfície. E o principal desafio é fazer isso de forma eficiente. Temos que aumentar a porcentagem de recuperação das jazidas, que hoje está em torno de 50%, e aproveitar o máximo de cada poço”, explicou a coordenadora do ciclo básico do curso de Engenharia de Petróleo da Universidade de São Paulo (USP), em Santos, Patrícia Matai. E tudo isso, sem causar prejuízos ao meio ambiente.

Além disso, o engenheiro cuida do transporte da matéria-prima, e seus derivados, desde o local da exploração até a refinaria. “Já na refinaria, o engenheiro de petróleo não tem vez. Lá, predominam os engenheiros químicos. Nós trabalhamos nas jazidas, nos poços de exploração mesmo”, disse.

“É interessante também para os universitários estagiarem nas empresas que prestam serviço à estatal [Petrobras]. A maioria dos estudantes não tem dificuldade nenhuma em conseguir uma boa posição no mercado depois de formados”, afirmou Matai. Hoje, a USP não consegue atender a demanda por profissionais das companhias no Estado. Multinacionais que atuam no Brasil e operadoras estrangeiras “roubam” mão de obra brasileira. A maioria dos engenheiros vai trabalhar em empresas norte-americanas ou instaladas no Mar do Norte, na Noruega, Dinamarca ou Alemanha.

O salário inicial do engenheiro de petróleo para oito horas de trabalho, de acordo com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-SP), é de 8,5 salários mínimos, ou R$ 5.763,00. Mas a maioria das empresas não contrata um engenheiro por menos de R$ 7 mil, de acordo com a coordenadora.


Imprensa - SEESP
Fonte: Jornal Correio Popular de Campinas 




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