O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (14), no programa semanal Café com o Presidente, que em 2010 a economia brasileira vai crescer de forma sustentável. Ele garantiu o crescimento de setores como agricultura, indústria e comércio devido a facilidades de financiamento e ao aumento do crédito.
Lula lembrou que o governo vai expandir a linha de crédito para máquinas e equipamentos e também para caminhões e ônibus. Outros destaques, segundo ele, é a decisão de destinar R$ 15 bilhões a mais, para financiar a indústria naval, e a desoneração do setor petroquímico para facilitar a construção de refinarias. “Ao invés de deixar para anunciar em 2010, anunciamos em 2009, aproveitando o final de ano e que as coisas estão bem para mostrar que o Brasil não tem retorno. A gente vai continuar crescendo porque o Brasil vai se transformar em uma grande economia.”
Ao comentar as medidas anunciadas na semana passada pelo setor econômico do governo, o presidente afirmou que o Brasil terá um 2010 “extraordinário”. Ele lembrou que, em dezembro de 2008, pediu que à população que aumentasse o consumo e que o país se encontra agora em situação mais confortável. “A economia já está crescendo de forma razoável e o que nós anunciamos foram medidas para garantir que a economia cresça muito forte em 2010”, disse Lula ao destacar o anúncio de R$ 80 bilhões para financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). “Se for necessário, colocaremos mais R$ 20 bilhões para financiar a Petrobras na exploração do pré-sal”, completou.
Ele ressaltou que a decisão de prorrogar até junho de 2010 as desonerações em setores como a linha branca serve para incentivar que o povo continue comprando, além de fomentar a produção. “Além de continuarmos incentivando o consumo, estamos incentivando os investimentos, que as empresas contratem mais trabalhadores. É uma complementação daquilo que nós fizemos no ano passado”.
Outro destaque, segundo o presidente, foi permitir que o sistema financeiro privado – que normalmente não emprestar dinheiro a longo prazo – passe a fazê-lo. Para Lula, a medida abre caminho para uma “competição” com o BNDES.
Agência Brasil
14/12/2009
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