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21/05/2010

VI Enese tem abertura em Belém

       O Encontro das Entidades Sindicais de Economistas (VI Enese), promovido pela Fenecon e pelo Sindicato dos Economistas do Pará, teve início ontem (19), em Belém, com a participação de diversos representantes da profissão e outras lideranças.
       O evento que acontece até sexta-feira, no Hotel Regente, tem como tema “Por um novo modelo de desenvolvimento para o Brasil”. Durante a cerimônia de abertura, o presidente da CNTU/SEESP, Murilo Pinheiro, destacou a oportunidade que os economistas, juntamente com o conjunto dos profissionais liberais, têm de fazer a diferença. “Neste ano eleitoral, podemos apresentar propostas e projetos aos candidatos e à sociedade”.


       O presidente da Fenecon e diretor financeiro da CNTU, Edson Roffé, informou ser esse exatamente o objetivo do Enese. “Começamos hoje uma jornada um pouco ambiciosa, que objetiva produzir um documento a ser entregue aos candidatos a presidente.” Ele chamou a atenção ainda para o compromisso dos profissionais liberais com a sociedade em geral e os trabalhadores de todas as categorias. “Muitos de nós estudaram em escolas públicas mantidas por essa massa enorme de trabalhadores”, pontuou.

 


       Participaram ainda da sessão solene a presidente do Sindicato dos Economistas do Pará, Cátia Esteves da Rocha, o superintendente da Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia), Pepeu Garcia, o vice-presidente do Conselho Federal de Economia, Mário Sérgio Fernandez Sallorenzo, e o presidente do Conselho Regional de Economia, Eduardo José da Costa.

 

Socialmente justo
       A noite contou ainda uma palestra do ex-presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e professor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Carlos Lessa. Na lógica de um novo modelo de desenvolvimento, ele falou sobre como estabelecer um que seja socialmente justo.
        Na opinião do economista, na busca desse objetivo, não há empecilho maior que o não-crescimento. Para tanto, é fundamental que haja investimento acima do patamar de 20% do PIB (Produto Interno Bruto), o que exige avanços, tendo em vista que esse índice em 2009 ficou em 18%.
       Uma receita básica para assegurar que a expansão econômica se traduza em bem-estar para a maioria seria ampliar a produção de energia, aprimorar a logística, manter a elevação real do salário mínimo e reforçar o sistema da Previdência. Para Lessa, se o Brasil conseguir mudar sua matriz de transporte e melhorar a mobilidade nas cidades, estaria garantido “um salto fantástico no poder de compra dos salários”. “Isso seria socialmente justo”, afirmou.

 

 

www.cntu.org.br

 

 

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