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09/04/2012

“Cidades podem parar em 2020”, alerta presidente da NTU

Ao mesmo tempo em que fala que as cidades brasileiras podem parar em 2020 se o transporte público não melhorar, reduzindo os congestionamentos de automóveis, o presidente da NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos), Otávio Vieira da Cunha Filho, defende que os investimentos previstos no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) para a Copa de 2014 de fato deixem um legado de melhoria no setor, que estimule o Governo Federal a destinar mais recursos ao transporte público.

Estão previstos R$ 12 bilhões do PAC para o setor, sendo que 40% desse montante serão destinados à construção de corredores exclusivos de ônibus e 36% para monotrilhos.

O presidente da NTU participou de audiência pública sobre a situação do transporte coletivo no país e as condições de mobilidade nas cidades brasileiras, promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), nesta segunda-feira (9/04), no Senado.

Segundo ele, a situação é crítica e se agrava porque o governo não prioriza o setor, que tem se tornado ineficiente.

Nesse sentido, o presidente da NTU ressaltou também a importância da aprovação do PL 310/2009, que prevê a redução de tributos incidentes sobre o transporte público e os insumos utilizados no setor, com o objetivo de promover a redução das tarifas cobradas dos usuários. A proposição já foi aprovada pela Câmara dos Deputados e tramita agora no Senado.

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP
* Com informações da Agência Senado

 

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Comentários  
# Cidades - trânsito urbanoFlavio R. Vicenzetto 03-05-2012 10:33
As medidas apontadas são apenas paliativos. Até quando vamos aumentar a oferta de transporte, seja particular ou coletivo nas grandes cidades? O Metrô está sempre lotado nas horas de maior movimento – manhã e fim-de-tarde - as ruas/avenidas, sempre congestionadas, praticamente a qualquer hora do dia. O que fazer, pedágios, mais viadutos, novas avenidas (onde), estacionamentos verticais...?
A verdade é que somos muitos. O espaço físico é finito – quando satura, a única solução é procurar outros espaços. As coisas podem ir se empilhando – o que acaba causando outros problemas: danos, violência, etc., mas chega um ponto que não “cabe mais”. Advém a luta por espaço e os conseqüentes danos.
Até quando vamos ficar tentando “empilhar” as coisas/pessoas - edifícios em lugar de casas, ruas elevadas, transportes subterrâneos e aéreos...? A solução mais sensata, natural, seria procurar outros espaços... mas quem tem coragem de desincentivar o afluxo de pessoas às grandes cidades? (quanto mais gente, maiores probabilidades de encontros, negócios...) Quem se atreveria a negar o “habite-se” a novos edifícios, impedir a entrada de novos habitantes nos grandes centros urbanos?
Portanto, se para tudo há um limite, é preciso, urgentemente, entender quando se chega a esse ponto – de preferência um pouco antes, mas se isso não for possível, enquanto se criam remédios paliativos, “tapa-buracos”, há que procurar novos espaços, descentralizar as cidades, criar outras, de preferência a uma certa proximidade possível/adequa da.
A função essencial do engenheiro é o dimensionamento – não se pode criar uma estrutura que não suporte o próprio peso. Certamente entrará em colapso...!
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