Falando aos engenheiros em 8 de setembro, em sua participação no ciclo de debates “A engenharia, o Estado e o País”, na sede do SEESP, na Capital, a candidata ao Senado pelo PTB Marlene Machado afirmou seu compromisso de “resgatar os valores da família, hoje desestruturada”. Ela complementou: “É o momento de renovação, de trabalho, ação, com muita determinação e transparência.” Marlene esteve no sindicato acompanhada de dois engenheiros e dirigentes licenciados dessa entidade – os candidatos pelo seu partido a deputados federais Silvana Guarnieri (vice-prefeita de Diadema) e Pedro Tuzino –, bem como a estadual Campos Machado.
Ao iniciar sua preleção, a postulante ao Senado falou de sua trajetória de 16 anos de realização de trabalhos sociais no Estado de São Paulo que a levou a disputar o cargo majoritário nestas eleições, sendo representante desta localidade. “Atuo dentro das comunidades, vendo os anseios e necessidades dos paulistas.” Também salientou o trabalho à frente do PTB Mulher. “É o maior movimento de mulheres do País. São mais de 50 mil filiadas e mais de 140 mil seguidoras.” Fator que a credenciou para ser escolhida como candidata, uma experiência nova a ela, que até agora não havia atuado “nos gabinetes” do Parlamento. Empresária formada bacharel em Direito, mãe e dona de casa, ela destacou a coragem das mulheres ao enfrentarem uma candidatura, como é seu caso. “Preparei-me para a disputa e para assumir o Senado. Temos propostas, Estamos cercados de pessoas qualificadas. A educação está falida, na saúde, pessoas estão morrendo nas filas, mães ficam sem atendimento. A maioria das mulheres precisa trabalhar fora e não tem onde deixar os filhos. Estou comprometida em fazer o melhor”, garantiu. E completou: “Nós, mulheres, somos 53% do eleitorado. Fazemos a diferença, estamos comprometidas com o social, queremos um Estado muito mais digno. Quando falo das mulheres, falo da família, de sua defesa.”
Presidente nacional do PTB e marido de Marlene, o candidato à reeleição na Assembleia Legislativa de São Paulo Campos Machado reafirmou a importância dessa escolha – após 28 anos sem o partido ter lançado um nome a cargo majoritário nas eleições: “Vemos a violência contra a mulher e lutamos contra a discriminação que sofre. O homem ganha três vezes mais que a mulher. No último concurso para investigador de polícia e delegado, elas eram mais da metade dos candidatos. Mais de 50,4% sustentam seus lares no Brasil. Essa candidatura é em defesa da família, hoje degringolada.”
Ao final, Murilo Celso de Campos Pinheiro, presidente do SEESP, entregou à candidata ao Senado a publicação “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento – Novos desafios”, versão atual do projeto lançado pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) que reúne propostas ao desenvolvimento nacional sustentável com distribuição de renda.
Soraya Misleh
Imprensa SEESP