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26/11/2009

III Eco São Paulo tem início e coloca sustentabilidade na pauta

 

      Cerimônia inicial deu ênfase ao desafio que está sendo tratado como prioridade pelos profissionais da engenharia nacional que é o de atuar para promover desenvolvimento de forma sustentável
      
A terceira edição do Encontro de Meio Ambiente de São Paulo, realizado pela FNE e pelo Seesp na capital paulista, teve início na noite de quarta-feira (25) com a presença de autoridades e representantes dos profissionais do setor tecnológico. Por isso mesmo, ganhou ênfase na solenidade a necessidade de se alcançar a sustentabilidade, o que é missão prioritária dos engenheiros.
        O presidente da FNE, Murilo Pinheiro, abriu o evento oficialmente fazendo um chamado para que os trabalhos que prosseguem até sexta-feira (27) tragam como resultado contribuições para que se alcancem melhores condições ambientais e de vida para todos. Edgar Horny, presidente da Associação Brasil-Alemanha de Engenheiros (VDI Brasil), ressaltou o espírito da discussão proposta: “A meta não é dizer ‘não pode fazer’, mas fazer acontecer da forma sustentável.” Na mesma linha, o presidente do Crea-SP (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), José Tadeu da Silva, indicou os três pontos que marcam o século XXI: sustentabilidade ambiental, a social e a inovação tecnológica. “E tudo isso diz respeito à engenharia”.
       Para o presidente do Confea (Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), Marcos Túlio de Melo, é importante “voltar os olhos à formação dos engenheiros para que levem a sustentabilidade em consideração a sua atuação”. Melo salientou ainda a necessidade de o Brasil estabelecer compromissos relativos às emissões de CO2. “O fato de estarmos vivendo hoje as conseqüências da industrialização do início do século (de responsabilidade dos Países desenvolvidos), não nos exime”, afirmou.

 
Mesa de Abertura


      O coordenador do evento, Carlos Alberto Guimarães Garcez, comemorou o fato de a luta pela melhoria das condições ambientais ter avançado, embora seja uma batalha difícil. Ele lembrou que desde o pós-guerra, os níveis de emissões de CO2 só cresceram. “Em 2009, há queda de 3%, mas devido à crise econômica e não à conscientização”, lamentou. Garcez informou ainda que, segundo a agência de energia dos Estados Unidos, nos próximo 20 anos serão investidos US$ 10 trilhões no setor energético. “Mas a boa notícia é que até 2020 US$ 415 bilhões serão destinados a energias alternativas. Apesar da desproporção, já é alguma coisa”, avaliou.
       Exatamente devido ao grande desafio que a questão ambiental significa, Garcez ressaltou a necessidade de se fazer a discussão permanentemente. “Precisamos debater, multiplicar as informações e fazer a nossa parte”, concluiu.
       Participaram ainda da cerimônia de abertura o secretário adjunto de Esporte, Lazer e Turismo, Flávio Brízida, o diretor geral da Mútua SP, Miguel Prieto, o vice-reitor da Unitau (Universidade de Taubaté), José Rui Camargo, e o presidente do Sindicato dos Empregados em Autarquias, Carlos Tadeu Vilanova.

Agenda:
25 a 27 de novembro de 2009
Novotel São Paulo Center Norte
(Av. Zaki Narchi, 500 – Vila Gulherme – São Paulo)

 

 

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