O programa Mulheres Mil, criado em 2007 com o objetivo de propiciar a formação profissional e tecnológica de mil mulheres desfavorecidas das regiões Norte e Nordeste, irá atender até 2014, cerca de 100 mil mulheres em todas as regiões brasileiras.
Segundo Patrícia Barcelos, diretora de articulação e projetos especiais da Setec, o Mulheres Mil tem como base a educação, a cidadania e o desenvolvimento sustentável que dá apoio ao foco principal do governo: a erradicação da miséria. "Com mais essa ação, a rede federal de educação profissional, científica e tecnológica integra-se ao projeto governamental de erradicação da miséria absoluta, além de contribuir para o rompimento de um ciclo de violência, do qual muitas mulheres são vítimas no país", frisou.
Além disso, ressalta Patrícia, o projeto ainda contribui para o alcance das "Metas do Milênio" como a erradicação da pobreza extrema e da fome, a promoção da igualdade entre os sexos e autonomia da mulher e a garantia da sustentabilidade ambiental. Tais metas foram promulgadas pela ONU em 2000 e ainda aprovadas em 191 países.
O Mulheres Mil conseguiu sair do papel graças à parceria entre universidades brasileiras e canadenses, o que permite o acesso dessas mulheres à educação profissional e à elevação da escolaridade. Para atingir os objetivos do projeto são oferecidas variadas formas de capacitação para autonomia e geração de renda das participantes, como os cursos de Alimento da Inclusão Social, que ensina técnicas de conservação, congelamento e preparo de alimentos para a geração de renda própria; Vestindo a cidadania, que capacita mulheres na área da moda e confecção; Cidadania pela Arte, que utiliza matérias primas das regiões para o artesanato como no caso de sementes e do capim dourado; entre outros.
A partir deste ano, o programa contará com um centro de referência nacional, a ser implantado no campus avançado de Taguatinga, do Instituto Federal de Brasília (DF), onde serão treinados os gestores que implementarão novas unidades a serem criadas pelo Brasil.
Além disso, já estão em negociação parcerias para a ampliação do alcance do programa para países de língua portuguesa, como Moçambique.
(Fonte: Blog do Planalto)
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