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02/02/2016

Engenharia garante qualidade na merenda escolar da cidade

O Departamento de Alimentação Escolar da Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP) em breve vai se tornar uma coordenadoria. A informação é do engenheiro agrônomo Douglas Damaro, 36 anos, trabalha para o departamento desde dezembro de 2014 é responsável pelo recebimento e fiscalização de todas as frutas, verduras, legumes, arroz e feijão que compõem a merenda escolar e vai para todas as unidades da rede de ensino municipal, totalizando 1,900 milhão de refeições ao dia, para 2800 unidades escolares.


Foto: arquivo pessoal
douglas 600 largO engenheiro agrônomo Douglas Damaro confere os alimentos que vão para as escolas municipais


Damaro, que é um dos engenheiros da prefeitura mais recentemente contratado, é engenheiro agrônomo formado desde 2007, pela Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), deixou o trabalho na CPTM, onde atuava como terceirizado, para prestar concurso para a Prefeitura. Atualmente, ele é um dos responsáveis pela merenda das crianças da rede pública municipal.

“Eu sou o último engenheiro contratado pela prefeitura. Eu e outros quatro engenheiros fazemos o recebimento do material em um barracão, próximo ao Ceagesp e somos fiscais dos contratos. Só no meu nome são 16 contratos, o que representa cerca de R$ 2 milhões, anual. No total, somos responsáveis por R$ 120 milhões em contratos”, relata Damaro.

O agrônomo recebe R$ 2 mil de salário líquido, ao mês, e faz parte dos cerca de 600 engenheiros concursados que atuam em 18 das 27 secretarias (429) e em todas as 31 subprefeituras (238) - segundo dados da PMSP de 2014.

Desde 2007, esses profissionais, bem como os aposentados, estão sem reposição das perdas inflacionárias em seus rendimentos. Isso por conta da Lei Salarial 13.303/02, que limita o reajuste os salários dos servidores em até 0,01%, ao ano. A lei está em discordância com o artigo 92 da Lei Orgânica do Município (que assegura proteção da remuneração contra os efeitos inflacionários, inclusive com a correção monetária dos pagamentos em atraso).

Desde a primeira gestão do atual prefeito Fernando Haddad, em 2013, a categoria, juntamente com os arquitetos, vem lutando pela valorização da carreira, reposição e adoção do piso mínimo salarial da categoria, conforme a Lei 4950-A/66. 


Deborah Moreira
Imprensa SEESP







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