Em nova reunião do movimento Cresce Baixada, realizada em 11 de março último, em Santos, sindicalistas discutiram propostas para evitar novas demissões na área da Usiminas, siderúrgica instalada no polo petroquímico de Cubatão (SP), e para promover o crescimento econômico da região. Desde que a empresa anunciou o fim da produção de aço na sua planta industrial paulista, quase 1.900 trabalhadores diretos perderam seus empregos e outros oito mil das terceirizadas foram dispensados. Para agravar ainda mais o quadro, a siderúrgica colocou em licença remunerada, na última semana, 1.300 empregados.
Foto: Divulgação
Encontro do dia 11 de março último reafirmou propostas já apresentadas para ajudar
no desenvolvimento e crescimento econômico do litoral paulista
Para o presidente da Delegacia Sindical do SEESP na Baixada Santista, Newton Guenaga Filho, a situação deveria preocupar mais os representantes do poder público. “Infelizmente, a luta em defesa do desenvolvimento e crescimento da nossa região, por incrível que pareça, não tem motivado a participação de governos e outros segmentos da sociedade local como merecia”, lamenta o dirigente. Até o momento, segundo Guenaga, 60 engenheiros foram demitidos pela Usiminas.
O encontro do dia 11 reforçou propostas já apresentadas para incrementar a economia da região, como, por exemplo, atrair outros tipos de indústria, como a naval ou ferroviária. A utilização maior do aço na construção civil, como em habitações sociais, é outra sugestão definida.
Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP