Na sexta-feira, 8 de abril, os três grandes jornais de São Paulo publicaram, como matéria paga, um manifesto assinado por 17 dirigentes sindicais importantes e representativos.
Defendendo uma reforma política ampla e democrática, a reorganização da governança com transparência e controle e a implementação de política econômica orientada para a retomada e sustentação do crescimento econômico, os signatários afirmaram seu compromisso para transformar o Brasil.
O documento é, no âmbito do movimento sindical dos trabalhadores, uma projeção do Compromisso pelo Desenvolvimento, de dezembro de 2015, atualizado em consonância com a conjuntura de hoje.
“A gravidade da atual crise indica urgência. O nível do conflito, serenidade. O tamanho do desafio, ousadia. Urgência, serenidade e ousadia se constroem com diálogo. Diálogo para construir compromissos com transformações benéficas para a sociedade.
O Brasil já enfrentou uma grande recessão na década de 1980. Tão ou mais severa que a atual. E conseguiu vencê-la a partir de um acordo mínimo entre as forças responsáveis e atuantes em prol de sua economia essencialmente vigorosa.
O futuro da Nação depende de um projeto que reúna as forças econômicas, sociais, políticas e culturais. “Esta é a nossa atual tarefa histórica.”
Assino embaixo.
Como eu, inúmeros dirigentes sindicais importantes e representativos, poderiam também fazê-lo (alguns já manifestaram essa vontade).
Acredito que seria importante e útil continuar a coleta de assinaturas de apoio no movimento sindical dos trabalhadores e entre os engenheiros e empresários produtivistas que assinaram o Compromisso pelo Desenvolvimento original.
O texto publicado, já sacramentado por sua oportunidade, originalidade, pertinência e teor unitário, poderia voltar a ser publicado com a inclusão dos novos signatários. Isso ajudaria a manter acesa a chama do bom senso e a mostrar, mais uma vez, nossa capacidade de superar grandes desafios.
* João Guilherme Vargas Netto, consultor sindical